Sinpro Minas: Professores/as em Poços rejeitam proposta patronal por unanimidade
Na última quarta-feira, 16/6, os/as professores/as do setor privado da educação de Poços de Caldas se reuniram virtualmente, às 17h30, com a diretoria do Sinpro Minas, para debater o andamento das negociações da campanha reivindicatória 2021.
No início da assembleia, foi feita uma avaliação das rodadas de negociação entre a comissão de negociação do Sinpro e o Sinep Poços e a apresentação da proposta patronal que, em resumo, propõe não reajustar os salários dos/as professores/as do segmento de zero a três anos do Ensino Infantil; de quatro anos ao Ensino Fundamental (1º ao 5 º ano), reajuste salarial de 1,75% a partir do mês de retorno das atividades presenciais e, três meses após o retorno, novo reajuste de 1,75%, totalizando 3,5% no ano.
Para os/as docentes do 6° ao 9º ano e demais segmentos, reajuste de 3,5% a partir do mês de retorno. Porém, caso não haja retorno das atividades presenciais em 2021, não haverá reajuste para toda a categoria.
Logo após a fala da diretoria do sindicato, foi dada voz aos/às professores/as, que rejeitaram a proposta patronal por unanimidade e relataram, além da pesada rotina das aulas remotas e do excesso de trabalho e cobranças, estar se sentindo assediados moralmente pela proposta patronal, que condiciona o reajuste salarial ao retorno presencial, desconsiderando o trabalho remoto e, ao mesmo tempo, estabelece diferenças de tratamento aos professores de cada segmento.
A categoria deliberou, então, que o sindicato continue as negociações visando uma proposta melhor, e reafirmaram a necessidade de reajuste salarial, pois as perdas são maiores que 10%, e o patronal oferece apenas 3,5%. É preciso que as escolas levem em conta todo o trabalho e esforço desempenhado pela categoria durante a pandemia.