Sinpro Minas repudia demissões de professores do setor privado

O Sinpro Minas manifesta repúdio às recentes demissões de professores do setor privado de ensino no estado.

Com viés mercantilista, boa parte das demissões se voltou para docentes com anos de experiência e dedicação ao conhecimento, que ajudaram a construir as instituições de ensino onde trabalharam. O objetivo, não anunciado, é substituí-los por outros trabalhadores com menores salários, uma prática recorrente – agravada com a aprovação da reforma trabalhista – para aumentar a já rentável margem de lucro do setor.

Grande parte das demissões, inclusive, foi feita pelos conhecidos grupos econômicos que atuam no setor educacional, como Pitágoras/Anhanguera, Izabella Hendrix, FUMEC, UNA e Uni-BH, entre outros. Um desses grupos chegou a publicar um anúncio publicitário em que associa a profissão docente a um trabalho complementar, temporário, com o único objetivo de aumentar a renda.

Tal atitude evidencia o desrespeito com o qual esses grupos empresariais tratam a carreira docente, desconsiderando a identidade dos professores, a complexidade da formação e os anos de dedicação e estudos que a profissão demanda. Para eles, não passa de mais um produto a ser negociado no mercado da educação.

Frente a essa prática dos donos de escolas de transformarem a educação em mercadoria, o Sinpro Minas reitera o seu repúdio às demissões e reafirma que não vai medir esforços para defender os direitos da categoria e a construção de um modelo educacional que tenha como premissa a real valorização dos professores.

Do Sinpro Minas

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