Sinpro-Rio: Nota em apoio ao padre Júlio Lancellotti
O Sinpro-Rio se perfila ao lado de todas as forças de solidariedade ao Padre Júlio Lancellotti em razão da perseguição que a extrema-direita lhe tem empreendido. A mais recente prova de que o clérigo incomoda aqueles que são contra a luta pela igualdade se deu recente com pedido de abertura de CPI protocolado na Câmara Municipal de são Paulo.
Padre Júlio Lancellotti é pedagogo e coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo. Referência na luta pelos direitos humanos, já atuou em apoio a menores desfavorecidos e crianças com HIV.
Sua luta já vem de mais de 40 anos em bairros pobres da Zona Leste da Capital paulista. Hoje, o Padre Júlio Lancellotti serve café da manhã e distribui roupas e livros para uma média semanal de 900 pessoas através de doações.
Quem se coloca contra o trabalho do clérigo é da mesma linha daqueles que perseguiram Dom Hélder Câmara, em plena ditadura militar, levando o religioso proferir a frase: “Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto porque eles são pobres, chamam-me de comunista.”
Os incomodados perseguem o Padre Júlio Lancellotti por ele estar no caminho certo, da solidariedade aos mais necessitados. Em 2020, o Papa Francisco ligou para Júlio Lancellotti pedindo que mantivesse o trabalho nas ruas e na assistência aos irmãos.
Isso é o que incomoda integrantes da extrema-direita que não propõem uma CPI em busca de justiça, mas sim fustigar aqueles que lutam pela igualdade social.
Padre Júlio Lancellotti já deixou claro não pertencer a nenhuma organização da sociedade civil ou não governamental que possui convênio com a Prefeitura de São Paulo.
Não há, portanto, nenhum motivo para ter seu nome envolvido numa Comissão Parlamentar de Inquérito que diz ter por objetivo esta linha de investigação senão os fatos elencados acima.
Sinpro-Rio – Em Defesa da Vida e da Educação