Sinpro-Rio realiza assembleias para discutir campanha salarial e greve
O Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) realiza no próximo sábado (4) assembleias com docentes da educação básica e superior para debater a campanha salarial 2019 e organizar a paralisação convocada para o dia 15 de maio contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
O presidente do Sinpro-Rio Oswaldo Teles destacou a necessidade de mobilização da categoria para barrar a tentativa de se alterar as regras da aposentadoria, que vai prejudicar não apenas os profissionais de educação, mas toda a sociedade.
“O sindicato está com a sua tropa toda na rua discutindo com professores e professoras para conscientizá-los, passando todas as informações para ver se conseguimos no dia 15 paralisar o maior número de escolas possíveis. O debate é que vai mudar esse quadro, a reforma vai afetar o conjunto de trabalhadores, então essa discussão tem de ser direta”, relatou.
A entidade tem produzido uma série de cartilhas e materiais explicativos sobre a reforma. O conteúdo impresso é distribuído para os professores e toda a classe trabalhadora.
“A capitalização, por exemplo, é extremamente danosa para os trabalhadores como um todo e pouco se discute isso, a juventude acaba não sabendo. O Congresso não pode aprovar essa reforma e para ser derrubada, não tem jeito, só uma grande mobilização no dia 15 e no dia 14 de junho, na greve geral das centrais sindicais, esse país vai ter de parar totalmente. Se não fizermos isso, haverá uma possibilidade grande de o Congresso estar respaldado para aprovar a reforma com algumas emendas que não vão resolver nosso problema”, alertou Teles.
Os encontros deste sábado vão acontecer na sede do Sinpro-Rio, que fica na rua Pedro Lessa, nº 35, 2º andar, no Centro. A assembleia da educação básica será realizada às 10h, enquanto os profissionais do ensino superior vão se reunir a partir das 14h. O sindicato vai discutir também nas reuniões a campanha salarial de 2019, negociações que ainda seguem.
“A campanha salarial na educação superior já está avançada. Amanhã vou passar alguns informes da proposta do conjunto patronal para discussão. Na educação básica o debate ainda está muito morno, fizemos apenas uma reunião com eles”, lembrou o presidente do sindicato.