Sinpro-Sorocaba: Trabalho docente nas instituições privadas durante a crise do coronavírus
Por Patrick Fernando Atanes Netto e Alex da Matta
O Sinpro-Sorocaba realizou uma pesquisa levando em conta o trabalho das professoras e dos professores que estão realizando um esforço fora do comum para manter as aulas para seus alunos e consequentemente suas instituições de ensino funcionando.
Desde sempre, as professoras e os professores sofrem com as cobranças e com os baixos salários, porém, essas questões se agravaram muito durante a pandemia do novo coronavírus.
Professoras e professores transformaram suas casas em salas de aula e seu horário de folga em plantões de dúvidas. Muitos tiveram que alterar seus planos de internet e seus aparelhos, como, celulares e notebooks, para se adequar a nova realidade, e como se não bastasse, muitos tiveram seus salários reduzidos.
Trazemos agora, alguns resultados dessa pesquisa:
79,1% consideram que estão trabalhando mais
88,8% utilizam notebooks pessoais para realizar suas aulas e atividades
89,2% não recebeu nenhum equipamento necessário para realizar suas atividades
58,5% está recebendo maior cobrança por parte da coordenação/direção
63,4% dos professores conhecia, porém, não tinha recursos tecnológicos aplicados à educação
Você gostaria que o EaD continuasse após a crise da Covid-19? 83,7% são contra
Outro dado importante é que 46,6% das professoras e professores leciona há mais de 15 anos, sendo, 75% mulheres e 25% homens!
Lembramos ainda que muitos têm filhos que requerem atenção dos seus pais (professoras e professores).
Vale ressaltar que o Sinpro-Sorocaba está à disposição da nossa categoria. Nossos funcionários, tomando as devidas precauções, estão com atendimento via telefone das 10h às 16h, de segunda a sexta, por tempo indeterminado.
Portanto, a professora e o professor poderão entrar em contato com o Sindicato pelo número fixo (15) 3222-5783 ou ainda pelo nosso WhatsApp (15) 99175-3963.
Com isso, queremos reforçar que a nossa proposta é procurar dar o melhor atendimento possível nesse momento de isolamento social a todas as professoras e professores que precisam de uma orientação jurídica.