Sinproeste: Sindicato organiza escolas para busca de auxílio emergencial
A delegacia regional do Sinproeste em Concórdia está realizando um trabalho de organização conjunta do sindicato, professores, proprietários de escolas da educação infantil e vereadores líderes de bancadas. O objetivo foi discutir um auxílio emergencial para as instituições de ensino privado no município. A união de forças nesse momento é fundamental para manter as escolas nesse período de pandemia.
No dia 21 de setembro foi realizada uma reunião entre o sindicato, os representantes de base e os proprietários das escolas de educação infantil de Concórdia para analisar as possibilidades e dar os encaminhamentos necessários. Participaram as escolas Joaninha, Aquarela, Bem me Quer, Algodão-Doce e Arteducação. Definiu-se que o sindicato enviasse um ofício ao prefeito solicitando que envie à Câmara de Vereadores um projeto de lei para disponibilização de auxílio financeiro às escolas privadas de educação infantil.
O delegado regional do Sinproeste em Concórdia, Luiz Carlos Chaves, destaca que a prefeitura do município, por meio da PEC Orçamento de Guerra, está autorizada a promover investimentos em setores impactados pelas medidas do isolamento social. “Nesse sentido, solicitamos, em regime de urgência, que seja enviado à Câmara de Vereadores um projeto de lei autorizando a prefeitura a criar um programa de auxílio emergencial, através de repasse financeiro para as escolas privadas de educação infantil de Concórdia que estão com suas atividades interrompidas”, destaca Luiz.
Educação privada é essencial
“Nossas escolas são essenciais. Sem elas, o número de vagas no ensino infantil poderá ser amplamente afetado, diminuindo o número de vagas disponíveis hoje”, complementa Luiz. Para o Sinproeste, o repasse de um auxílio emergencial para estas escolas não é nada se comparado com a necessidade de construções de novas instituições, contratação de professores e colaboradores, equipes de limpeza, alimentação e transporte.
“Se as escolas privadas não tiverem condições de manter suas atividades, o custo para o município seria muito maior para construir novas escolas e contratar profissionais para atender a demanda hoje atendidas pela educação privada. E nem haveria tempo para isso”, avalia o delegado regional. “Portanto, o auxílio financeiro mostra-se mais viável e resolve momentaneamente o problema que a pandemia trouxe às instituições de ensino”, finaliza Luiz.