Sinprosasco: Demissões e constrangimentos no Colégio Sidarta

As duas últimas semanas de trabalho no colégio Sidarta têm sido tensas.

Foram mais de dez demissões num quadro de cinquenta docentes, e uma sequência específica de avaliações constrangedoras do trabalho de professores e professoras.

As demissões aconteceram em alguns casos antes da reunião de pais, mães e famílias agendadas para atendimento; em outros, um dia antes da formatura. Não há nada de pedagógico nisso, sim uma demonstração de autoritarismo.

E no campo do trabalho docente, a coisa anda pior: assédio, constrangimentos e responsabilização de professores e professoras pela insatisfação dos clientes, como se o trabalho pedagógico dependesse apenas do desempenho de professores.

Além disso, há imposição de alterações contratuais: ou a professora e o professor aceitam redução de salário e alteração em suas jornadas ou, a outra opção, é a demissão. Isso também ocorre na atribuição de aulas, em que não se respeita a Convenção Coletiva de Trabalho.

E fica bem claro que a redução de salário e a atribuição de aulas são um primeiro sinal de que poderá haver demissão logo mais, só que mais barata.
Agora nos resta formar uma rede solidária para apoiar quem permaneceu e ficar de olho no cumprimento legal das verbas rescisórias de quem saiu.

O Sinprosasco permanece atento e vigilante em relação aos direitos dos professores e professoras. Não permitiremos que nossos direitos sejam negligenciados. Os professores e professoras de todas as escolas tem o compromisso de denunciar irregularidades e abusos cometidos pelas mantenedoras. Envie sua denúncia para duvidas@sinprosasco.org.br. Sua identidade será preservada e mantida sob sigilo.

Do Sinprosasco

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