SinproSP: Assembleia decide — greve pela suspensão das aulas presenciais continua

A Assembleia das professoras e dos professores da educação básica que manteve a greve foi realizada dia 11, um dia antes de a Prefeitura suspender o trabalho presencial nas escolas.

Reunidos em assembleia na noite de 11 de março, professoras e professores da educação básica decidiram manter a greve e a pauta aprovada em 06 de março, exigindo a imediata suspensão das atividades presenciais nas escolas particulares na cidade de São Paulo. As aulas remotas permanecem.

A pauta de reivindicações apresentada aos patrões no dia 08 de março também prevê condições para o retorno, como testagem de toda a comunidade escolar e fornecimento de EPIs, inclusive máscaras N95/Pff2.

A luta, agora, está reforçada pela decisão da Justiça que proíbe as escolas públicas e privadas de convocar professores para qualquer atividade presencial nas fases vermelha e laranja do Plano São Paulo. Os professores exigem o imediato cumprimento da sentença pelas escolas!

Os professores permanecerão em trabalho remoto durante a greve e por isso, as aulas estão garantidas. Diante da escalada sem precedentes da pandemia de Covid-19, manter trabalho presencial é um ato de irresponsabilidade que põe em risco a vida de toda a comunidade e contribui para o agravamento dessa verdadeira tragédia.

Por isso, a palavra de ordem é uma só: suspensão imediata de toda e qualquer atividade presencial!

Chame o SinproSP

Por conta da organização e da pressão feita pela categoria e das ações do Sindicato, algumas escolas já suspenderam as atividades presenciais. Outras, no entanto, insistem nessa irresponsabilidade. Por isso, a luta agora tem que ser em cada local de trabalho. Se as atividades ainda não foram suspensas na escola em que você leciona, avise o SinproSP (mensagem pelo whatsapp (11) 5080.5988). O Sindicato está fazendo reuniões virtuais com professores para explicar a situação, orientar e propor alternativas para o fortalecimento do movimento.

Vamos manter as aulas remotas, proteger a saúde de todos e contribuir para reduzir o número de casos e de mortes. É um momento de unir as forças e lutar pelo direito à vida.

Do SinproSP

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