SinproSP: Greve pela vida, campanha salarial e nova assembleia marcada para 10/04
Professoras e professores da educação básica voltaram a se reunir em assembleia no sábado, dia 3, para discutir dois assuntos fundamentais: a greve das atividades presenciais aprovada na assembleia de 6 de março e a campanha salarial.
Logo de início, o presidente do SinproSP, Luiz Antonio Barbagli, informou a convocação de nova assembleia para o dia 10 de abril, já que as aulas presenciais estão suspensas na cidade de São Paulo até o dia 12 ou o término da fase emergencial. Já os diretores do SinproSP, Fábio Zambon e Ailton Fernandes relataram as ações do Sindicato durante a última semana.
Zambon falou das iniciativas construídas com a comissão de mobilização e executadas pelo Sindicato a partir das deliberações das assembleias: materiais de comunicação – cards, animação sobre a importância de se manter as escolas sem aulas presenciais, aula pública sobre as condições de trabalho docente na pandemia no dia 27 e um vídeo com relatos que foram enviados por professores que será lançado dia 05.
Também durante a semana, o SinproSP realizou três reuniões virtuais com professores por regiões da cidade – leste, oeste e norte, centro e sul, relatou Ailton.
A assembleia discutiu a necessidade de ampliar a mobilização da categoria e denunciar os grupos de pressão que querem as escolas abertas a qualquer custo e atacam os trabalhadores em Educação. Por sugestão surgida em meio aos debates, o SinproSP já marcou uma aula pública com Daniel Cara para a próxima quarta-feira, dia 07, para tratar do Escolas Abertas. Outras sugestões recebidas também serão organizadas pelo Sindicato.
Campanha Salarial
Como o SinproSP já divulgou, os patrões propuseram reajuste parcelado em três vezes (2021) e duas vezes (2022) e mantiveram-se inflexíveis quanto ao dissídio coletivo de 2019/2020: eles não aceitam manter avanços como pagamento incondicional de janelas, hora-tecnológica e provas substitutivas. Segundo Luiz Antonio, as negociações devem prosseguir nas próximas duas semanas. Os sindicatos que integram a Fepesp continuam em reuniões permanentes e devem marcar assembleias que definirão os rumos das negociações. Barbagli alerta: “A mobilização da categoria deve envolver também a Campanha Salarial, especialmente agora”.