7ª Marcha das Centrais: Cidadania, desenvolvimento e valorização do trabalho

Marcha da CentraisA Contee conclama as entidades filiadas, em especial aquelas do estado de Goiás e do Distrito Federal (em função da proximidade), que se mobilizem e participem da 7ª Marcha das Centrais Sindicais a Brasília. Organizada pela CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT, a marcha reunirá dezenas de milhares de trabalhadores e representantes dos movimentos sociais e estudantil na Esplanada dos Ministérios no próximo dia 6 de março, todos unidos em defesa do lema do encontro: cidadania, desenvolvimento e valorização do trabalho.

Os sindicalistas das seis centrais têm intenção de entregar diretamente à presidenta Dilma Rousseff a pauta de reivindicações dos trabalhadores da cidade e do campo, baseada na Agenda da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat). Os representantes das centrais entendem que a data é pertinente porque coincide com o 11º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que acontece entre os dias 4 e 8 de março.

Com o apoio dos movimentos sociais, a Marcha das Centrais tem o objetivo, mais uma vez, de ampliar a pressão sobre o governo federal e o Congresso Nacional pela retomada dos investimentos públicos, em defesa da produção, de salários e empregos de qualidade no Brasil, garantindo contrapartidas sociais e combatendo a especulação e os abusos do sistema financeiro. Entre as principais reivindicações estão: redução da jornada para 40 horas sem perdas salariais; 10% do PIB para a educação pública; fim do fator previdenciário; negociação coletiva no setor público; reforma agrária; 10% do orçamento da União para a saúde; combate à demissão imotivada; valorização das aposentadorias; e igualdade salarial para trabalho igual entre homens mulheres.

A mobilização destaca ainda que, diante do cenário de crise econômica mundial, o país precisa mais do que nunca apostar no fortalecimento do mercado interno e combater a desnacionalização e a desindustrialização, que ameaçam não só a retomada do crescimento conquistada nos últimos anos como também a política de valorização do salário mínimo e dos trabalhadores.

Da redação, com informações da CTB e da CUT

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