CES completa 30 anos reafirmando-se como a escola sindical mais antiga do país

Há 30 anos, no dia 21 de abril de 1985, no Sindicato dos Têxteis de São Paulo, era fundado por sindicalistas classistas o Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho, com o objetivo de contribuir decisivamente para a formação sindical e política de dirigentes, militantes, trabalhadores e trabalhadoras.

Constituída no período da redemocratização, a entidade acompanhou de perto a evolução do mundo do trabalho, dos movimentos sociais e da política no país, vivenciando a ascensão das lutas operárias na década de 80 e o neoliberalismo na década de 90.

Ao completar 30 anos, o CES se reafirma, por meio da sua participação ativa nos processos de formação, como a escola sindical mais antiga em funcionamento no Brasil, celebrando também neste ano a fundação da sua primeira entidade regional, o CES Nordeste, com sede em João Pessoa, na Paraíba.

Assim como o país, a entidade também passa hoje por um período de transformação com as mudanças sociais e os avanços tecnológicos. Apontando a necessidade de um protagonismo social por meio da formação, o CES expandiu suas atividades e oferece uma ampla grade de aulas, prezando sempre no aprofundamento teórico como princípio para uma formação sólida.

“Quando você se forma, transforma! O lema adotado pelo CES ao longo de seus 30 anos, atualizado recentemente, demonstra a sua vocação: transformar a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, por meio do fortalecimento das entidades sindicais e da elevação da consciência de classe em prol de uma sociedade mais justa e igualitária”, conta a coordenadora geral da entidade, Gilda Almeida.

O trabalho da entidade está voltado exclusivamente para a realização em todo país de cursos, palestras, seminários, oficinas, pesquisas e assessoria de planejamento estratégico situacional. Além de auxiliar na construção de uma nova consciência política, por meio de seus cursos, o CES manteve durante 21 anos a revista “Debate Sindical”, uma publicação especializada no estudo do trabalho com a colaboração de sindicalistas, dirigentes e acadêmicos.

Inúmeras pessoas contribuíram para o que o CES se tornasse o que é hoje, uma referência quando o assunto é formação sindical. Eustáquio Vital Nolasco, Sergio Barroso, Altamiro Borges, Orlando Silva e Augusto Petta foram alguns dos que estiveram à frente da entidade.

Há hoje um número significativo de trabalhadores e trabalhadoras rurais que buscam, por meio do conhecimento, lutar contra os graves problemas decorrentes do sistema capitalista. Por este motivo, a formação dos sindicalistas do campo se tornou, ao longo dos anos, uma das bandeiras defendidas pela entidade.

O CES vem atuando também na área sindical internacional, contribuindo na construção do Encontro Sindical Nossa América (ESNA), junto à Secretaria de Formação e Investigação. Em parceria com centros de estudos sempre que possível sindicalistas de outros países são convidados a participarem de alguma atividade do CES, como ocorreu nos Cursos Nacionais realizado no início deste ano, com a presença de professoras da Escuela Nacional de Cuadros Sindicales Lázaro Peña, de Cuba.

“O CES chega à maturidade com a certeza de que contribuirá muito mais para a formação e luta dos trabalhadores, ganhando corações e mentes para essa batalha, que é cotidiana, por um Brasil e um mundo melhor”, finaliza a coordenadora geral.

#CES30ANOS

Com o intuito de marcar esse momento tão importante para a entidade, o CES lançou um selo comemorativo que fará parte da nova programação visual e materiais ao longo do ano.

Para compreender o presente e sonhar com as novas conquistas a entidade está promovendo nas redes sociais a hashtag #CES30ANOS. A ideia é estabelecer um diálogo com seus seguidores e iniciar uma campanha de resgate da memória do CES, solicitando o envio de fotos, vídeos e materiais que ficaram perdidos no tempo e que auxiliem na preservação da história da formação sindical no Brasil.

Do CES

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