Sinproep-DF: Com a Greve Geral no DF a classe trabalhadora dá recado a Bolsonaro
A primeira grande Greve Geral organizada pela classe trabalhadora na sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência e todos os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi vitoriosa
No Distrito Federal, trabalhadores e trabalhadoras que também cruzaram os braços , mostraram que a paralisação foi apenas uma amostra do que as diversas categorias, inclusive os do setor privado da educação, estão dispostas a fazer para garantir aposentadoria, emprego, direitos, renda e uma série de questões que estão na mira de investidas ultraliberais.
Além de lutar contra a reforma da Previdência, a Greve Geral deste 14 de junho traz como pautas:
– A luta contra as privatizações e desmonte das empresas públicas
– A luta contra os ataques e desmonte do serviço público
– A luta por emprego, renda e direitos
– A luta pelo acesso democrático e popular à terra, dialogando com a reforma agrária, os povos originários dos quilombos e povos indígenas
– A luta por igualdade de oportunidades e direitos
– A luta pela garantia do Estado Democrático de Direito
No embalo das outras categorias, no segmento particular de ensino, muitas instituições, tanto da educação básica quanto do ensino superior, atenderam o chamamento do Sinproep-DF e aderiram a paralisação.
Escolas de Taguatinga, Núcleo Bandeirante e Cinelândia não funcionaram. Muitas delas, porque os próprios pais preferiram não levar seus filhos. Faculdades que funcionam em expediente diurno não tiveram aulas.
Fator importante da Greve Geral dessa sexta-feira 14, que parou 45 milhões de trabalhadores em todo Brasil, segundo dados levantados pela CUT Nacional, teve o apoio da sociedade, que cada vez mais se indigna com os desgovernos de Bolsonaro e sua equipe.
As escolas a Greve Geral
Participar da Greve Geral é um ato em defesa da sua aposentadoria e da Previdência Pública e solidária. Portanto, é uma ato em defesa do seu futuro. As instituições de ensino estão fazendo pressão para que você não participe do movimento, com ameaças de corte do ponto.
Nessa época de festejos juninos, você é forçada a trabalhar, muitas vezes sem receber as horas extras correspondentes. Por que não propor à direção da escola a permuta?
Nada mais justo. Afinal o que você quer é defender um direito seu de se aposentar. Pense nessa solução e converse com a sua diretora ou com sua coordenadora. Como diz o ditado popular: “uma mão lava a outra”.