Sinpro Minas: Patronal no Triângulo Mineiro desmarca reuniões de negociação e desvaloriza professores
Infelizmente, o desrespeito e descaso dos donos das escolas particulares no Triângulo Mineiro, representados pelo sindicato patronal (Sinepe/TM), parece não ter limite. Apesar da luta incessante do Sinpro Minas para garantir a recomposição salarial dos docentes na região, está cada vez mais claro que os donos de escolas estão se utilizando de práticas que visam protelar a negociação.
Eles utilizam da velha tática de ganhar tempo e proporcionar mais prejuízos aos professores. Nas últimas semanas, reuniões com o objetivo de discutir a recomposição salarial têm sido desmarcadas, sem nenhuma justificativa plausível.
Enquanto isso, a inflação corrói diariamente os salários da categoria, que estão congelados há mais de dois anos. Trata-se de uma postura de desrespeito do sindicato patronal, que desvaloriza o trabalho docente e, consequentemente, a educação.
Deve-se destacar que a proposta oficial do patronal em mesa de negociação foi de 5%, enquanto a inflação (INPC/2022) foi de 11,73% e, desde o início da pandemia, nossas perdas são superiores a 19%. O silêncio do Sinepe/TM chega a constranger algumas escolas, que já adiantaram uma recomposição aos/às professores/as. Em algumas dessas instituições, o índice é superior a 10%.
O Sinpro Minas conclama todos os docentes e toda a comunidade escolar a denunciar esse absurdo. Não é mais possível esperar, sobretudo no cenário atual, de inflação descontrolada, de aumento do preço das mensalidades escolares, de crescimento do número de alunos nas escolas e de sobrecarga de trabalho dos docentes, que estão com salários congelados e sem nenhuma perspectiva.
Nossa união, nossos direitos!
Sinpro Minas – Sindicato dos Professores de Minas Gerais