BTG/FSB: sem Janones, Lula vai a 45%, Bolsonaro fica com 34%, e Ciro tem 8%
Pesquisa do Instituto FSB, contratada pelo Banco BTG Pactual, realizada por telefone e divulgada hoje, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente na corrida à Presidência da República, com 45% das intenções de voto na pesquisa estimulada —quando o entrevistado recebe uma lista prévia com os nomes dos candidatos.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 34%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 8%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Já na pesquisa espontânea, quando o entrevistado diz em quem pretende votar sem que os nomes lhe sejam apresentados, Lula cresceu três pontos percentuais —foi de 38% para 41%—, fora da margem de erro. Já Bolsonaro oscilou um ponto, de 31% para 32%, dentro da margem de erro.
O Instituto FSB ouviu 2 mil eleitores por telefone entre 12 e 14 de agosto. O índice de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa custou R$ 128.957,83 e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00603/2022.
Pesquisa estimulada
Essa é a primeira pesquisa BTG/FSB estimulada sem o nome do deputado federal André Janones (Avante), que desistiu da candidatura no dia 4 de agosto e passou a apoiar Lula. Veja a seguir os números:
- Lula (PT): 45%
- Jair Bolsonaro (PL): 34%
- Ciro Gomes (PDT): 8%
- Simone Tebet (MDB): 2%
- Felipe D’Ávila (Novo): 0%
- Soraya Thronicke (União Brasil): 0%
- José Maria Eymael (DC): 0%
- Vera Lúcia (PSTU): 0%
- Sofia Manzano (PCB): 0%
- Leonardo Péricles (UP): 0%
- Pablo Marçal (Pros): 0%
- Roberto Jefferson (PTB): 0%
- Nenhum: 5%
- Branco/nulo: 1%
- Não sabe/não respondeu: 2%
A soma das intenções de voto em D’Avila, Thronicke, Eymael, Vera Lúcia, Manzano, Péricles, Marçal e Jefferson dá 2%.
Como Lula tem 45% das intenções de voto e a soma dos outros candidatos dá 46%, o petista pode ganhar no primeiro turno, considerando a margem de erro (ele pode chegar a 47%).
Com a retirada de Janones e a inserção de Thronicke como novo nome do União Brasil, a pesquisa estimulada desta semana não pode ser comparada com a edição anterior, divulgada em 8 de agosto, pois as listas de candidatos são diferentes.
Na ocasião, Lula tinha 41%; Bolsonaro, 34%; Ciro, 7%; Tebet, 3%; Janones, 2%; Eymael e Marçal, 1% cada.
Pesquisa espontânea
O Instituto FSB também fez um levantamento das respostas espontâneas para a Presidência da República. Nesse cenário, Lula registrou 41%, e Bolsonaro, 32%.
O nome de Ciro Gomes foi citado por 3% dos entrevistados, e o de Simone Tebet, por 1%. Outros candidatos somaram 1% das menções espontâneas. Disseram votar em nenhum nome 5%, enquanto 4% indicaram que votariam branco ou nulo e 13% não souberam responder.
- Lula (PT): 41%
- Jair Bolsonaro (PL): 32%
- Ciro Gomes (PDT): 3%
- Simone Tebet (MDB): 1%
- Outros: 1%
- Nenhum: 5%
- Branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 13%
O prazo final dos partidos para o registro de candidaturas termina hoje, e a campanha eleitoral começa oficialmente amanhã.
Segundo turno
O Instituto FSB também projetou cinco cenários para o segundo turno. Lula venceria Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet, enquanto Bolsonaro perderia para Ciro e empataria com Tebet na margem de erro. Confira:
Lula x Bolsonaro
- Lula (PT): 53%
- Jair Bolsonaro (PL): 38%
- Nenhum: 4%
- Branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Lula x Ciro
- Lula (PT): 50%
- Ciro Gomes (PDT): 29%
- Nenhum: 13%
- Branco/nulo: 6%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Lula x Tebet
- Lula (PT): 54%
- Simone Tebet (MDB): 26%
- Nenhum: 13%
- Branco/nulo: 5%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Ciro x Bolsonaro
- Ciro Gomes (PDT): 47%
- Jair Bolsonaro (PL): 39%
- Nenhum: 8%
- Branco/nulo: 5%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Bolsonaro X Tebet
- Jair Bolsonaro (PL): 42%
- Simone Tebet (MDB): 40%
- Nenhum: 11%
- Branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 3%
Sobre o instituto
A FSB Pesquisa é um instituto fundado em 2008 e ligado ao grupo FSB Comunicação, que presta serviços a empresas e órgãos públicos. A empresa realiza levantamentos sobre intenções de voto para presidente desde a eleição de 2010. Essas pesquisas são realizadas principalmente por meio de entrevistas com eleitores feitas por telefone por operadores treinados.