Assembleia Geral do Sintrae/MT: categoria refuta proposta patronal e reafirma luta pelo aumento real

Os trabalhadores e trabalhadoras no ensino privado de Mato Grosso, reunidos em Assembleia Geral no sábado, 3 de agosto, na sede de seu sindicato, analisaram a contraproposta patronal apresentada na última rodada de negociação coletiva em torno da Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014 e decidiram, por unanimidade, recusá-la. Ao mesmo tempo, reafirmaram a luta pelo aumento real com a proposta de reajuste salarial de 10% no piso e 8,16% no geral, além da manutenção de todas as cláusulas sociais e a plena defesa da Bolsa de Estudo para os dependentes dos trabalhadores.

A contraproposta patronal não oferecia nenhum ganho real aos salários da Educação Básica, defendia a separação da Convenção Coletiva entre Educação Básica e Ensino Superior e ainda colocava em risco as conquistas sociais dos últimos anos. Ainda assim, o clima da Assembleia Geral foi de forte disposição para a luta em defesa dos direitos da categoria, luta essa que a partir de agora ganhará outros contornos com o aumento da mobilização e sensibilização da sociedade mato-grossense para a precária situação por que passam os trabalhadores do ensino privado.

“Continuaremos mobilizados, vamos para as escolas de cabeça erguida na luta pelos nossos direitos, em busca de melhorias para os trabalhadores no ensino privado em nosso estado, pois o que vemos na prática são os lucros dos patrões aumentando cada vez mais, a cada dia, enquanto nossos salários sofrem um achatamento, perdendo o poder de compra e comprometendo a qualidade de vida e do próprio ensino”, destacou o professor Biro, vice-presidente do Sintrae/MT.

Ao final, a Assembleia Geral foi dominada por um momento de nostalgia, já que essa pode ter sido a última Assembleia antes da eleição da nova diretoria do Sintrae/MT que acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de agosto. E o momento de confraternização entre os atuais e futuros diretores só deu lugar para a reafirmação da luta por direitos, através de mobilizações, panfletos, Facebook e até mesmo com campanha na grande mídia, como o momento exige.

Do Sintrae/MT

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