Brasil definha, desemprego cresce e os bancos seguem com lucros estratosféricos
Após a implementação do “ponte para o futuro” de Michel de Temer, testemunhamos uma crise brutal que condena milhões de brasileiros a um futuro de incertezas. Entanto o Brasil definha e o desemprego cresce, os bancos seguem com lucros estratosféricos e o nosso país órfão de um projeto nacional que reverta o cenário nacional.
O lucro dos maiores bancos do país voltou a crescer em 2017. Somados, os ganhos das quatro maiores instituições financeiras com ações listadas na Bovespa – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander — alcançaram R$ 57,63 bilhões no ano passado, o que corresponde a uma alta de 14,6%.
O maior lucro em 2017 foi do Itaú (R$ 23,96 bilhões), seguido por Bradesco (R$ 14,65 bilhões), Banco do Brasil (R$ 11,01 bilhões) e Santander (R$ 7,99 bilhões).
Veja abaixo detalhes sobre o resultado de 2017 de cada um dos bancos:
Itaú
Lucro atinge R$ 24 bilhões, puxado por redução de despesas, aumento da jornada e demissões.
Bradesco
Lucro fica em R$ 14,65 bilhões em 2017, impactado pelo aumento nas provisões para perdas com calotes.
Banco do Brasil
Lucro atinge R$ 11 bilhões, puxado pelo aumento das receitas com tarifas bancárias, demissões, pdv e também das provisões.
Santander
Lucro alcança R$ 8 bilhões, impulsionado pelo aumento de receitas e do estímulo às demissões.