Capitalismo caminha para a barbárie, saída para a crise da civilização é o socialismo, afirma Adilson Araújo
O capitalismo está conduzindo a humanidade para a barbárie, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo, na plenária final do V Congresso da CTB. Na opinião do sindicalista, a saída para a crise global do sistema (econômica, geopolítica, ambiental) “é o socialismo”.
Araújo ressaltou que a unificação da CTB com a CGTB “é um grande reforço para o sindicalismo classista”. Mais que isto, “é um convite à unidade mais ampla das centrais, do conjunto do movimento sindical e da classe trabalhadora. Saímos energizados com a unificação”.
Ele lembrou que a defesa da unidade e da unicidade sindical é uma marca da CTB desde sua fundação em 2007. “Vivemos um momento histórico que exige ampla unidade classista para enfrentar o retrocesso e barrar o avanço do fascismo”.
“O quadro político é grave”, afirmou, “marcado pela crise geopolítica e uma tragédia social no coração do imperialismo, onde milhões de trabalhadores e trabalhadoras padecem de fome, falta de moradia, de assistência à saúde, desemprego e precarização das relações trabalhistas”.
No Brasil “estamos enfrentando uma ofensiva contra o Direito do Trabalho sem paralelo na história. Temos um presidente genocida, responsável pela morte de centenas de milhares de brasileiros e brasileiras. Um insano que quer acabar com a CLT e a Constituição, é inimigo dos índios, das mulheres, da comunidade LGTB, da democracia, da soberania nacional e do povo brasileiro”.
Adilson Araújo conclamou a militância cetebista a “intensificar a mobilização e a campanha Fora Bolsonaro. Não podemos permitir que a boiada do retrocesso continue passando impunemente, com a entrega das nossas empresas estatais, a destruição do meio ambiente, o desmantelamento dos serviços públicos, o arrocho dos salários e a precarização das relações trabalhistas”.
“Nosso desafio é derrotar e afastar Bolsonaro, sepultar o neofascismo e abrir caminho para um novo projeto nacional de desenvolvimento, com democracia, soberania, valorização do trabalho e a reindustrialização da economia”, complementou.
O presidente da CTB reiterou a proposta acatada pelo V Congresso de realização de uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) no primeiro trimestre de 2022 “com o objetivo de atualizar a agenda de luta e fortalecer a unidade das centrais e do conjunto do movimento sindical brasileiro”.