Coletivo de Comunicação da Contee orienta reta final das eleições presidenciais

No debate, o consultor jurídico da Contee, Geraldo Santana, chamou a atenção para o trabalho de base para convencer os trabalhadores a irem votar. E mais que isso: votar em Lula

Reunido nesta quinta-feira (13), o Coletivo de Comunicação da Contee, sob condução do coordenador da Secretaria de Comunicação Social, Alan Francisco de Carvalho, debateu “A comunicação da Contee no 2º turno das eleições presidenciais 2022”.

O coordenador da Secretaria de Comunicação Social abriu a reunião e explicou as razões da convocação urgente dos dirigentes. Isso porque estamos a pouco mais de 15 dias do 2º turno e decisivo turno da corrida ao Planalto.

Desse modo, a Secretaria de Comunicação da Contee vai produzir conjunto de peças publicitárias direcionadas aos trabalhadores em educação (professores, técnicos e auxiliares), a fim de que sejam veiculadas pelos sites/portais das entidades (sindicatos e federações), mostrando a importância de votar em Lula para recuperar o Brasil destroçado pelo atual presidente da República.

As primeiras peças produzidas já estão disponíveis no Portal da Contee.

Assista:

Por uma educação sem mordaça

Esse governo serve a quem

Destruição da educação

meros

No debate, o consultor jurídico da Contee, Geraldo Santana, chamou a atenção para o trabalho de base, a fim de, diante da alta abstenção, convencer esses trabalhadores a irem votar. E mais que isso: votar em Lula.

A elevada abstenção registrada no 1° turno das eleições presidenciais prejudicou o desempenho de Luiz Inácio Lula da Silva, da Frente Ampla Democrática.

Dos 156,4 milhões de brasileiros aptos a votar em 2 de outubro, 32,7 milhões de eleitores não foram às urnas, conforme o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A taxa de abstenção foi de 20,95% do eleitorado, acima do registrado nas eleições 2018. Somente no Nordeste, principal reduto eleitoral da esquerda, 8,3 milhões de pessoas (19,5% dos eleitores) deixaram de votar.

Na opinião do sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, um dos maiores especialistas em pesquisas e disputas eleitorais no Brasil, o ex-presidente foi o candidato mais prejudicado com o chamado “não voto”. A Federação Brasil da Esperança vislumbrava esse risco, mas agora tem dimensão mais precisa do que efetivamente ocorreu.

“A votação do Lula foi tragada, boa parte dela, pela abstenção. Lula perdeu no dia da eleição cerca de 13 milhões de votos, sem nenhuma dúvida”, declarou Lavareda ao blog Pulso (O Globo).

A abstenção, segundo ele, “é concentrada sobretudo nas camadas de menor escolaridade, que é onde tem o voto de Lula. Sabemos que 45% dos eleitores do Lula têm, no máximo, o fundamental completo”.

Marcos Verlaine

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também
Fechar
Botão Voltar ao topo