Contee participa da 8ª Bienal da UNE: espaço de debate, reflexão, educação e cultura
A qualidade de educação que a Contee defende é uma educação transformadora, que trabalhe nos estudantes a reflexão, a análise, a crítica, a criatividade, a solidariedade, a vontade de fazer da sociedade um espaço justo de convivência. E esse é um tipo de conhecimento que se adquire não somente na sala de aula, mas no dia a dia, na convivência saudável entre estudantes, professores, técnicos-administrativos das instituições de ensino e comunidade, bem como nas reflexões coletivas acerca da realidade, que levam a mudanças.
É por isso que a Contee não só apoia, como participará da 8ª Bienal da UNE, que deve reunir 10 mil estudantes de todo o Brasil e mesmo do exterior entre os dias 22 e 26 de janeiro de 2013 nas cidades de Recife e Olinda, com aulas-espetáculo, grandes shows, debates, mostras estudantis e convidadas, ciência, tecnologia, esporte e “culturata”.
Nesta edição, aquele que é considerado o maior festival estudantil da América Latina está voltando a Pernambuco, onde já foi realizado há dez anos, com uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, celebrado em 13 de dezembro do ano passado. O destino trágico descrito na música “Asa Branca”, uma de suas canções mais populares, representa, como ressalta a UNE, o de milhões de nordestinos pobres que precisaram um dia debandar do sertão.
É este problema grave que permeia o debate em 2013, uma vez que, conforme a UNE, “a Bienal é sempre marcada pelo debate e investigação acerca de um elemento específico da formação do povo brasileiro, compreendendo a necessidade de abrir os conceitos da identidade nacional e reciclá-los à luz da diversidade e das livres trocas de conhecimento”.
Assim, o tema “A Volta da Asa Branca” celebra um aspecto especial da obra de Gonzagão, encontrando no sertão nordestino um traço de esperança ainda maior do que as tragédias sociais e climáticas. No forró de Gonzagão, na poesia de João Cabral de Melo Neto, nos estudos de Gilberto Freyre, na prosa de Graciliano Ramos e tantos outros, como lembra a UNE, o Nordeste se coloca como espaço histórico de miséria e desolação, mas também, desafiado pela fé de seus retirantes, como um cenário, em meio à seca, de superação e transcendência.
Acesse o hotsite da 8ª Bienal da Une
Da redação, com informações da UNE