Contra o retrocesso, Fitrae MTMS participa de reunião com presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência

Mato Grosso do Sul (MS) está em intensa articulação contra o desmonte da Previdência Social. O movimento sindical e centrais sindicais somaram forças e realizam expressivas mobilizações contra a reforma da Previdência Social (PEC 287). Em março, mais de 20 mil pessoas participaram da greve nacional, com grande marcha pela capital sul-mato-grossense, no dia 31 aconteceram manifestações organizadas pelo movimento sindical e estudantes. Em abril, as ações continuam, no dia 03, sindicalistas se reuniram com o deputado federal de MS, Carlos Marun, presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, em Campo Grande (MS).

O presidente da Fitrae MTMS (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e da CTB-MS (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Ricardo Martinez Fróes, explica que há muito os representantes das classes trabalhistas tentavam dialogar com o deputado federal.

“Fomos recebidos e desta vez, Carlos Marun, estava propenso ao diálogo pacífico. O parlamentar afirmou que está aberto a escutar as propostas elaboradas e as centrais sindicais do Mato Grosso do Sul. Estamos nos articulando com o objetivo de entregar um documento com todas as sugestões e observações cobrando que a postura dos parlamentares seja favorável aos trabalhadores e contra o retrocesso da Previdência Social”, destaca o Ricardo Fróes.

Luta pela garantia dos direitos

No dia 28 de abril, acontecerá novo movimento nacional contra as disparidades apresentadas aos trabalhadores como a Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista e crítica à sanção da terceirização das atividades fins.

“Desta vez, estamos mobilizados para triplicar o número de participação, porque só venceremos essa luta com o apoio de cada cidadão, ainda podemos evitar “o fim da aposentadoria”. Na base da federação, estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a luta está forte, os trabalhadores da educação, do setor privado, não aceitam tanta maldade com os trabalhadores e refutam o falso argumento de rombo da previdência que já foi negado por economistas e especialistas da área. Enquanto o governo perdoa dívidas milionárias de grandes empresas e bancos, cobra do trabalhador uma dívida que não lhe pertence” revolta-se o presidente da Fitrae MTMS.

Por Adriana Miceli, da Fitrae MTMS

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