Convocados pela CUT, atos em várias capitais pedem redução da taxa de juros
Atos aconteceram em frente às sedes regionais do Banco Central em diversas capitais do país

“Menos Juros, Mais Empregos”. Esta foi a palavra de ordem levada por trabalhadores e trabalhadoras às ruas do país, em diversas cidades, nesta terça-feira (18), dados em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne para anunciar a taxa de juros da economia brasileira (Selic). Atualmente, a taxa Selic está em 13,25%, uma das mais altas do mundo.
Convocados pela CUT e demais centrais sindicais, os atos aconteceram em frente às sedes do Banco Central nas cidades em que a instituição está instalada e em locais de grande circulação populares em cidades onde não há sede do BC. Veja lista dos locais abaixo.
A luta contra os juros altos é pautada prioritariamente pela CUT. Manter a Selic em patamares elevados traz impactos negativos nas famílias brasileiras como endividamento, desemprego e, além disso, também impede investimentos e geração de empregos nos setores produtivos, já que a alta taxa de juros é o principal impeditivo para terem acesso a crédito tanto de curto, como médio e longo prazo.
Confira como foram os atos em algumas capitais
São Paulo
Em São Paulo, o ato pela redução da taxa Selic, que hoje é de 13,25%, foi na Avenida Paulista, em frente ao prédio do BC, por volta das 10h. Durante a mobilização, os trabalhadores afirmaram ser necessário a redução da taxa de juros para facilitar o crédito para a classe trabalhadora, melhorar os empregos, reduzir os alimentos e para investir na saúde. Os manifestantes saíram em defesa da isenção do imposto de renda para quem ganha R$ 5 mil.
Pernambuco
No Recife, o Dia Nacional de Mobilização Menos Juros, Mais Empregos começou por volta das 10h, com representantes da CUT e das centrais de Pernambuco. A atividade aconteceu na Rua do Sol, com a Avenida Guararapes, no centro da capital.
O presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, frisou a importância da participação não apenas da classe trabalhadora, mas também da população em geral nas manifestações, porque os juros altos impõem desemprego e encolhimento de setores da indústria e construção civil; os bancos cobram abusivos para financiamentos, empréstimos e cartões de crédito; produtos mais caros e menor poder de compra.
Distrito Federal
Os trabalhadores e trabalhadoras se uniram em Brasília, na frente da sede do Banco Central, para lutar contra as altas taxas de juros que só penalizam quem mais precisa.
Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre, o ato contra os juros altos nesta terça-feira (18) foi em frente à sede do Branco Central, e reuniu diversos sindicatos de trabalhadores e trabalhadores movimento estudantil e demais centrais sindicais. Os manifestantes protestaram também contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre.
Paraná
“Menos juros, mais empregos”. Este foi o mote central do ato realizado na manhã desta terça-feira (18) em frente ao Banco Central, em Curitiba. Na capital paranaense, a intervenção foi marcada por cartazes, análises e discursos em defesa do desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Bahia
Em Salvador, uma mobilização contra alta dos juros foi realizada na Praça da Piedade. Os trabalhadores e trabalhadoras também pediram a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, as mobilizações por “Menos Juros, Mais Empregos” foram em frente ao Banco Central na Avenida Presidente Vargas.