Dia de luta: atos pelo país pedem revogação da reforma trabalhista e liberdade para Lula
Em todo o país ocorreram manifestações para marcar o 1º de maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, que este ano foi marcado pela defesa da liberdade do ex-presidente do Lula.
O tom de protesto dominou os atos na maioria dos estados brasileiros – os manifestantes pediram a revogação da reforma trabalhista e uma política econômica com valorização do trabalho e que crie empregos.
No mesmo dia de luta, uma tragédia se abateu sobre a capital paulista, com o desmoronamento de um prédio de 24 andares, ocupado por cerca de 140 famílias de sem teto.
Até o final da tarde da terça-feira não se tinha ainda informações sobre o número de vítimas fatais e feridos.
No ato em São Paulo, artistas e dirigentes sindicais abordaram o problema da moradia na capital e denunciaram o descaso das autoridades diante das condições precárias e de alto risco em que vivem milhares de sem teto na cidade.
Confira abaixo os atos nos estados:
Paraná
Cerca de 50 mil pessoas participaram do ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos arredores da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Por volta das 8h, um grupo de pessoas saiu do terminal de ônibus do bairro Boa Vista e caminhou em direção às proximidades da Superintendência da PF. Mais tarde, o grupo iniciou um ato inter-religioso. Por volta das 11h, foi realizado um ato político.
O ato ocorreu na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba. A programação teve shows com as cantoras Beth Carvalho, Ana Canas e o rapper mineiro Flávio Renegado.
Alagoas
Cerca de 8 mil manifestantes se reuniram na orla de Maceió para protestar contra as perdas de direitos trabalhistas, pedir revogação da reforma e defender a liberdade de Lula
Bahia
Trabalhadores e representantes de centrais sindicais da Bahia se reuniram em um ato no Farol da Barra, em Salvador, para protestar contra a perda de direitos trabalhistas, em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para pedir mais democracia no país e justiça pela morte da vereadora Marielle Franco, do Psol do Rio de Janeiro.
O ato foi organizado pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Ato feito no Dia do Trabalhador no Farol da Barra, em Salvador (Foto: Maiana Belo/ G1)
Pará
Em Belém, integrantes da CTB realizaram protesto neste 1º de maio, junto a outras centrais e movimentos. “Somente unida a classe trabalhadora conseguirá reverter o golpe e reconstruir o país que está sendo devassado”, disse o presidente da CTB-PA, Cléber Rezende
Pernambuco
Integrantes de centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos se Ireuniram, nesta terça-feira (1º), em um ato na área central do Recife. Com faixas e cartazes, o grupo protestava contra a retirada de direitos e pedia a liberdade de Lula, preso no dia 7 de abril.
Rio Grande do Sul
Caxias do Sul teve ato promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul com participação de dirigentes, lideranças políticas e de movimentos sociais.
Rio de Janeiro
A CTB-RJ marchou na manhã desta terça-feira (1º) – Dia do Trabalhador e da Trabalhadora-, com diversos movimentos sociais cariocas, pelas ruas do Rio de Janeiro e coloriu a Cidade Maravilhosa com as cores da liberdade e da democracia.
“Este 1º de maio tem um caráter especial por significar um ato de resistência ao golpe de 2016”, afirma Mônica Custódio, secretária da Igualdade Racial da CTB. “A nossa luta é contra os retrocessos, por liberdade e por justiça”.
São Paulo
O ato-show do 1º de maio da resistência na praça da República reuniu lideranças do movimento social e sindical, artistas e políticos. Os dirigentes da CTB-SP discursaram contra a reforma trabalhista e o golpe de Estado de 2016 e a favor da liberdade. A pré-candidata à presidência da República, Manuela D’Ávila, discursou na abertura do ato político.
foto: Joca Duarte
Sergipe
Em Aracaju, a terça-feira foi marcada por dois protestos um no Bairro 18 do Forte, na Zona Norte, e outro no Bairro Farolândia, na Zona Sul. Os dois atos começaram por volta das 9h.
A CTB realizou protestos na Praça da Juventude, localizada no Conjunto Augusto Franco, em defesa da democracia, do direito a aposentadoria, emprego e liberdade do ex-presidente Lula.