Dilma promete ‘batalha’ para que educação receba verba de royalties
Ao prometer uma “batalha” para que os recursos dos royalties sejam destinados para educação, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (20) que um dos desafios do país é dobrar a renda per capita.
Segundo ela, isso só vai ocorrer com investimentos em educação. Após o Congresso aprovar uma nova distribuição das receitas de petróleo, Dilma vetou parte das modificações e defendeu a aplicação das receitas do pré-sal em educação.
“Estou certa que em 2013 faremos uma grande batalha para que os recursos do pré-sal se dediquem de forma concreta a alfabetizar as crianças na idade certa”, disse.
“Esse caminho que nos levará a dobrar a renda per capita desse país. Esse é um desafio e só dará certo se pegarmos todos, governo, empresários, a sociedade como um todo. Nós só temos uma saída, que é investir em educação. Quanto a essa questão não pode haver vacilação da nossa parte. É esse caminho que nos leva a dobra a renda”, completou.
A presidente rebateu indiretamente às críticas de que os diversos pacotes de incentivo à economia anunciados neste ano ainda não deram resultado. Ela prevê um cenário otimista para o ano que vem.
“Nesse momento, queria dizer a vocês que estamos melhorando o ambiente de negócios no Brasil. Temos de desencadear um imenso avanço nos investimentos produtivos que durante muito tempo tiveram alguns entraves, entraves a nossa competitividade, sabemos que no ambiente de negócio tivemos menos incentivos”, afirmou.
Ela citou uma de suas principais bandeiras, que é a redução da taxa básica de juros, que terá impacto para a redução da carga tributária, além de uma “taxa de câmbio mais realista” e ainda a redução das tarifas de energia.
“Nosso objetivo é tornar a carga tributária menor, queremos eliminar a logística cara, ineficiente, queremos estabilidade para que as pessoas invistam. Teremos 2013 de crescimento e avanço sustentável. Queremos crescimento sustentável, que seja constante”, afirmou.
“Vamos colher frutos da trajetória de 2012 em que nos conseguimos definir política de logística, concluída com marco dos aeroportos, marco importante nos juros, redução de tarifa de energia que teve outro marco com fato que praticamos faixa de câmbio mais realista e que tem no nosso esforço em prol da educação nosso principal caminho que une aos principais desafios de acabar com a pobreza extrema e dar um salto para economia competitiva.”
Com informações do UOL