Dilma responde críticas e diz que saída do Bolsa Família é a educação

CEARÁ-MIRIM (RN)  –  Em visita ao Rio Grande do Norte, onde vai inaugurar três instituições de ensino profissionalizante, a presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista a rádios locais, que a “célebre” porta de saída do programa Bolsa Família é a educação.

Com o tom irônico implícito na palavra “célebre”, a presidente responde aos críticos que apontam a falta de alternativas para os beneficiários do programa.

Dilma mencionou ainda a importância da aprovação, pelo Congresso, de repasse de parte dos recursos oriundos dos royalties do petróleo para a educação. Segundo ela, com esses recursos o Brasil poderá perseguir níveis de países desenvolvidos na educação.

A presidente defendeu a interiorização das universidades e do ensino profissionalizante, movimento que poderá reforçar a economia dos municípios do interior.

“Com as pessoas adquirindo formação, as empresas podem escolher onde se localizar. Não precisa mais estar nos grandes centros para estar entre um conjunto de pessoas com boa formação”, disse a presidente.

Novamente em tom de ironia, Dilma defendeu o programa “Mais Médicos”. Diante das queixas de falta de infraestrutura no sistema de saúde do interior do país, a presidente afirmou que “quem faz o serviço é a pessoa”.

Combate à seca

A presidente Dilma defendeu ainda as ações de combate à seca em sua gestão, ao afirmar que o governo teve “atitude de tratamento da seca efetivo”.

Além de ações específicas no território potiguar, Dilma afirmou que o conjunto de obras realizadas é estruturante e dá segurança hídrica ao semiárido.

A presidente destacou o programa Bolsa Estiagem, que beneficia famílias atingidas pela seca, e o Pl ano Safra do Semiárido, onde foram desembolsados, segundo ela, R$ 7 bilhões.

Dilma também afirmou que a expansão da oferta de carros-pipa e o programa de cisternas estão eliminando o uso político da água na região Nordeste, onde ela provavelmente terá, em 2014, a concorrência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Do Valor Econômico

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