Em congresso de economistas, Gilson defende mudança na política econômica

O coordenador geral da Contee, Gilson Reis, participou, dia 8, do debate sobre desenvolvimento, trabalho e produtividade, promovido pelo 22o Congresso Brasileiro de Economia (CBE), promovido pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) e pelo Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG), realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Da mesa participaram, além de Gilson, o ex- ministro do Trabalho (1995-98) e do Planejamento e Orçamento (1998-99), Paulo Paiva, e Dari Krein, professor do Instituto de Economia da Unicamp.

“Só com uma política econômica que induza o desenvolvimento voltaremos a ter criação de novos postos de trabalho e valorização do trabalhador, e só com pesados investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação qualificaremos a nossa mão de obra e aumentaremos a produtividade”, afirmou Gilson, que tem pós-graduação em Economia e Direito do Trabalho. “Mas esse não é o caminho do governo golpista de Temer. Pelo contrário, ele está cortando investimentos, liquidando com os direitos trabalhistas, colocando o país a serviço do capital financeiro e das multinacionais”, asseverou.

O Congresso teve como tema “Desenvolvimento Econômico, Justiça Social e Democracia: Bases para um Brasil Contemporâneo”. Estiveram presentes economistas renomados, palestrantes internacionais, especialistas, autoridades governamentais, estudantes e representantes dos principais segmentos da economia e da sociedade civil. Mais de mil pessoas se inscreveram para o evento.

Na abertura, dia 6, o presidente do Corecon-MG, Paulo Bretas, ressaltou que os economistas devem persistir na busca de respostas para as grandes questões que afligem as sociedades. Ele elegeu quatro problemas que precisam de solução. O primeiro é a desigualdade social. O segundo, o endividamento público e o déficit fiscal. O terceiro, a baixa produtividade das empresas e a péssima qualificação dos trabalhadores. O quarto problema é o comportamento pouco competitivo das empresas brasileiras. Paulo ressaltou que é preciso “ter coragem para enfrentar nossos problemas e tirar a população da apatia”.

Carlos Pompe

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