Escolas de educação básica viram alvo de fundos e grupos internacionais em nova consolidação
As escolas de educação básica têm atraído interesse de fundos de private equity (que compram participação em empresas) e grupos estrangeiros. Com faturamento de R$ 84 bilhões no ano passado, esse setor deve ser alvo de consolidação em 2024, de acordo com especialistas ouvidos pelo Valor.
Há gestoras negociando aportes em redes de colégio e grupos internacionais, sobretudo britânicos, interessados no mercado brasileiro. O alvo são escolas que trabalham com novas metodologias pedagógicas, bilíngue ou com alto índice de aprovação no vestibular.
Escolas de educação básica viram alvo de fundos
Esse movimento começou a despontar nos últimos dois meses, quando vieram a público transações que podem destravar o setor que começou o ano parado. Entre essas operações estão, por exemplo, a gestora americana L Catterton, que está em tratativas finais para colocar cerca de R$ 1 bilhão na Inspira, rede de escolas controlada por um fundo do BTG, e os fundos Atmos e Advent negociando a compra de uma fatia do Grupo Salta, que tem entre seus sócios o empresário Jorge Lemman.