Inflação em maio foi maior para famílias com renda até 5 salários

A inflação em maio foi maior para as famílias com renda até cinco salários mínimos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (9), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o comportamento dos preços nessa faixa de renda, subiu 0,96% em maio. É a maior variação para o mês desde 2016.

A alta superou a registrada no mesmo mês para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação em todas as faixas de renda e ficou em 0,83%.

No ano, o INPC acumula alta de 3,33% e, nos últimos doze meses, de 8,90%, acima dos 7,59% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2020, a taxa foi de -0,25%.

Os produtos alimentícios subiram 0,53% em maio, ficando acima do resultado de abril (0,49%). Já os não alimentícios tiveram alta de 1,10%, contra 0,35% em abril.

Todas as áreas pesquisadas apresentaram aumento no mês. A maior inflação pelo INPC foi em Salvador (1,25%), dadas as altas nos preços da energia elétrica (10,63%) e para a gasolina (8,43%). A menor alta foi observado em Brasília (0,41%), onde pesaram as quedas nos preços das passagens aéreas (-37,10%) e das frutas (-11,36%).

O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 30 de abril a 27 de maio de 2021 com os vigentes entre 30 de março e 29 de abril de 2021.

CTB

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