No 7 de setembro, a classe trabalhadora tem que ocupar as ruas contra Bolsonaro

Sérgio Nobre: não há tarefa mais importante do que derrotar Bolsonaro, por isso, convoco todos a lutar para tirar esse genocida que transformou a maioria dos brasileiros em excluídos do próprio país e do mundo

“Não existe tarefa mais importante para os trabalhadores e as trabalhadoras brasileiros, neste momento, do que derrotar o governo Bolsonaro, e é por isso que todos nós temos um compromisso, uma luta muito importante no próximo dia 7 de setembro, que é ocupar as ruas e dizer para o Brasil e o mundo inteiro que nós não queremos Bolsonaro na Presidência, porque o país precisa de desenvolvimento e democracia e com esse genocida isso nunca irá acontecer.”

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, fez essa convocação para a classe trabalhadora ir às ruas no 7 de setembro durante a fala que encerrou live em comemoração aos 38 anos de fundação da central, no sábado (28).

Após apontar que a tarefa mais urgente e imediata da classe trabalhadora é ocupar as ruas para derrubar esse governo que levou o país ao pior momento da sua história recente, Sérgio Nobre destacou 2022 como “aquele que será o ano das nossas vidas”

Porque no ano que vem, “teremos as eleições que irão definir os rumos do país nos próximos 30 anos e uma vitória da direita significaria aprofundar esse momento trágico em que vive a classe trabalhadora, de destruição do estado, de negação da política e de retrocesso civilizatório”, explica o presidente da CUT.

“Uma vitória do companheiro Luiz Inácio Lula da Silva significa retomar a democracia, o respeito à classe trabalhadora, ao movimento sindical, de desenvolvimento com geração de emprego e renda e a retomada da esperança do povo brasileiro”, afirmou Sérgio Nobre, ao alertar que, embora Lula lidere todas as pesquisas de intenção de votos, “não podemos nos enganar, porque as eleições serão muito duras e recheadas de ataques, especialmente via fake news.

“Não podemos permitir que Bolsonaro, com sua máquina de fake news, nos derrote como aconteceu em 2018”. Nesse cenário, complementa Sérgio Nobre, nossa central tem um grande desafio: ser um ator fundamental nas redes sociais no ano que vem e derrotar a mentira, por isso nos desafiamos e lançamos as brigadas digitais.

Grito dos excluídos

Nesse 7 de setembro, o grito Fora Bolsonaro se somará ao Grito dos Excluídos, em todo o Brasil com a participação da CUT, as outras centrais sindicais, movimentos sociais, entidades da sociedade, partidos progressistas num total de mais de 80 organizações.

Não poderia ser diferente, porque não existiu um presidente, um governo neste País, até hoje, que tenha causado e patrocinado tamanha exclusão”, afirma Sérgio Nobre.

O tema 2021 do Grito, que acontece há 26 anos, é “Vida em Primeiro lugar: Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!”.

A esse tema se somarão, nas ruas, as bandeiras prioritárias de luta da classe trabalhadora, entre elas emprego de qualidade, trabalho e salário decentes; combate à carestia, ao aumento da inflação e à fome; e contra a reforma Trabalhista de Bolsonaro (MP 1.045) que destruirá ainda mais os direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo de anos de luta.

A luta contra as privatizações e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa, que desmontará os serviços públicos; por uma reforma Tributária justa, solidária e sustentável, além de medidas para o enfrentamento à pandemia, como o auxílio emergencial de R$ 600, e vacina já para todas as pessoas também têm que estar nas bandeiras e gritos que estarão nas ruas no 7 de setembro.

Com máscara

A CUT e demais organizadores do Grito dos Excluídos/Fora Bolsonaro orienta os seus sindicatos de base, militância a realizar atos no maior número possível de cidades, de maneira pacífica, e respeitando ao máximo os protocolos sanitários para evitar contágio e disseminação pelo Covid-19.

Também convoca a militância a fazer a disputa nas redes sociais, que recebem enxurradas de fake news exército de e robôs e de bolsonaristas.

Assista o vídeo:

CUT

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