No Dia do Professor, mestres contam como é educar para a diversidade
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em 2012, o Brasil tinha 2,3 milhões de professores. Entre eles, 415 mil (20%) se dedicam à educação para a diversidade, como para indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência (educação especial) e privadas de liberdade. O número desses profissionais cresceu 1,5% de 2011 para 2012, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Nas salas de aula, esses professores devem garantir o resgate da cultura dos povos, o ensino de direitos e das políticas públicas, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Cada situação impõe desafios aos docentes. Por exemplo, de acordo com a resolução do Conselho Nacional de Educação, 11,8% das pessoas que estão presas ou em centros de reabilitação são analfabetas e 66% não chegaram a concluir o ensino fundamental. “O tempo que passam na prisão (mais da metade cumpre penas superiores a nove anos) seria uma boa oportunidade para se dedicar à educação”, diz o texto.
Para os alunos da educação especial, as aulas devem visar técnicas e recursos específicos para garantir a inclusão.
No Dia do Professor, a Agência Brasil apresenta reportagens com alguns desses profissionais que contaram suas experiências, sua carreira, como é o dia a dia e os obstáculos enfrentados, como falta de água na escola. Eles acreditam que pela sala de aula é possível mudar a realidade do país.
Abaixo, os links das reportagens especiais:
15/10/2013 – 7h32
Educação
Dificuldades na escola levam aluna surda a seguir magistério para facilitar aprendizado
15/10/2013 – 7h31
Educação
15/10/2013 – 7h09
Educação
Professora em núcleo rural, Elieth desenvolve material didático adaptado
15/10/2013 – 6h38
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Professora diz que observa “festas e cantorias” para ensinar indígenas
15/10/2013 – 6h26
Educação
No Maranhão, professores se dedicam a melhorar a vida de comunidades quilombolas
Da Agência Brasil