Nota conjunta sobre o processo de recuperação judicial do grupo Metodista nocivo à classe trabalhadora e as medidas futuras
Em nota conjunta, a Contee, o Sinpro Campinas e Região, o Sinpro ABC, o Sinpro Minas, o Sinpro-JF e o Sinpro-Rio criticam o andamento do processo referente a recuperação judicial em falência do Grupo Metodista.
No documento direcionado aos professores, administrativos e credores das instituições de ensino Metodista, as entidades denunciam a morosidade e parcialidade do juiz e do administrador judicial à frente do caso. No ensejo convidam os advogados dos credores para reunião no dia 2 de setembro de 2024, às 19 horas, assim como os próprios credores trabalhistas para a 22ª tribuna livre, dia 3 de setembro, às 17 horas.
A finalidade é esclarecer o andamento do processo e discutir com os envolvidos as próximas medidas a serem tomadas para impedir o encerramento da recuperação judicial aos 3 de dezembro de 2024 e garantir os direitos da classe trabalhadora. Até o momento o Grupo Metodista não sanou suas dívidas com a categoria.
Os temas previstos na pauta: denúncia do juiz e administrador judicial ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), convocação de AGC, com requerimento de 25% dos créditos detidos pela classe I (trabalhista), com o objetivo de avaliar o (des)cumprimento do PRJ, substituição do administrador judicial e a convolação da recuperação judicial em falência.
“Lamentavelmente, essa luta é exclusivamente dos credores, pois não há nada mais o que esperar do juiz e do administrador judicial”, afirmam as entidades no documento, diante do total descaso do poder judiciário que tem agido de forma incoerente e imoral quando as questões que requerem ato decisório são de interesses dos credores, especialmente da classe I (credores trabalhistas).
A Contee e os sindicatos mencionados continuam atentos às demandas, tomando as providências jurídicas pertinentes para respaldar os trabalhadores e as trabalhadoras.
Veja abaixo a nota na íntegra: