O CES precisa continuar!
São 32 anos de trabalho de formação política e sindical. Pelos seus cursos, planejamentos estratégicos situacionais, seminários, debates, oficinas passaram aproximadamente 25 mil participantes. A partir de 2009, principalmente em função do convênio com a CTB, mas também dos convênios com entidades filiadas à CTB e outras entidades filiadas a outras centrais sindicais, foram quase 16 mil participantes. Estes números são muito significativos na realidade sindical brasileira.
Não são apenas os números que qualificam o CES. É também a qualidade inegável de suas atividades formativas, atestada pela avaliação dos professores e dos participantes destas atividades.
Hoje, o CES enfrenta uma profunda crise financeira, exatamente num momento em que a formação ganha cada vez mais importância, numa conjuntura política em que as classes dominantes impões seus valores, através da mídia golpista, atingindo brutalmente os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Fundado em 1985, quando as possibilidades de participação política se abriam, em função do profundo desgaste da ditadura, o CES teve como seu primeiro presidente o metalúrgico Eustáquio Vital e como seu coordenador o jornalista Altamiro Borges, Miro.
Na condição de coordenadora-geral e coordenador técnico do CES apelamos aos sindicalistas classistas, que são conhecedores da importância da formação política e sindical, que contribuam na batalha de continuidade do CES. Não podemos admitir que esta ferramenta fundamental para o movimento sindical seja banida do cenário sindical.
Contamos com todos vocês nesta duríssima batalha para que o Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho — CES tenha continuidade.
Gilda Almeida — Coordenadora-geral do CES
Augusto Petta — Coordenador Técnico do CES