Respeito se aprende na escola: em defesa do Plano Municipal de Educação

Em mais um episódio do avanço conservador no país, outro Plano Municipal de Educação cedeu às pressões e retirou do texto questões de gênero e sexualidade. Confira abaixo o relato do Sinpro-SP sobre as manifestações realizadas na Câmara Municipal da cidade de São Paulo, publicado na Revista Conteúdo.

 

O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) reiterou em seu portal de notícias a importância do respeito também nas escolas e apoio as manifestações em frente à Câmara Municipal, em defesa da diversidade, ocorridas em agosto último, semanas antes da aprovação do Plano Municipal de Educação (PME).

A disputa entre progressistas e conservadores se acirrou, após pressão de religiosos que conseguiram excluir o termo gênero do texto. Parte-se do princípio que escola é lugar de aprender. De aprender sem amarras, livre de pré-julgamentos ou qualquer impeditivo que barre o aluno de entender o mundo, certo? Teoricamente sim, mas às vezes em defesa “da família tradicional”, dos “bons costumes” – e de uma lista extensa de expressões que na verdade mascaram o preconceito, não. Durante sessões que debateriam o PME, em várias cidades, ocorreram enfrentamentos de grupos que defendem posturas contrárias no que cerne ao conteúdo do Plano Municipal de Educação.

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