Saaemg: Sindicato lamenta falecimento do Papa Francisco

O Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais (SAAEMG), por meio de sua presidenta, Carolina Andrade, lamenta profundamente a morte do Papa Francisco, 88 anos, ocorrida nesta segunda-feira (21), em Roma, na Itália.

Líder da Igreja Católica desde 2013, o pontífice faleceu por acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, menos de um mês após receber alta após permanecer hospitalizado por 38 dias devido a uma grave infecção pulmonar.

Mesmo para quem não é católico, é impossível ignorar o impacto que Jorge Mario Bergoglio teve no mundo. Com seu jeito simples e acolhedor, o argentino de Buenos Aires conquistou corações e inspirou milhões com mensagens de amor, solidariedade, respeito ao próximo e cuidado com os mais vulneráveis.

Papa Francisco se destacou por implementar mudanças aguardadas e muitas vezes controversas dentro da Igreja e por sua profunda dedicação à justiça social, ao auxílio aos necessitados e à necessidade de preservação do meio ambiente.

Em 12 anos de papado, Francisco, primeiro papa latino-americano da história, sempre se posicionou politicamente, criticando o capitalismo e o sistema econômico “estruturalmente perverso”, baseado na busca pelo lucro, que explora os pobres e arrisca transformar a Terra numa “imensa pilha de lixo”, “que idolatram dinheiro em vez de pessoas”.

Usou dados científicos em um documento e classificou o aquecimento global como um grande problema criado pelo homem.

Defensor da paz

Foi um defensor incansável da paz, tanto no contexto de conflitos internacionais quanto no enfrentamento das desigualdades sociais e econômicas.

Em sua última mensagem pública, o Papa fez um apelo veemente pelo fim do genocídio contra o povo palestino, reafirmando sua postura firme em defesa dos direitos humanos e da dignidade de todos os povos, independentemente de sua nacionalidade ou religião. Denunciou a “globalização da indiferença” que o mundo mostra os imigrantes.

Aos jovens, o papa disse que eles “não podem ver a vida passar”. Devem intervir em questões sociais, como fez Jesus Cristo. “Sejam livres, sejam autênticos, sejam consciência crítica da sociedade”.

Francisco colocou mulheres em cargos mais altos no Vaticano, inclusive votando no Sínodo dos Bispos (reunião que debate e decide questões ideológicas e regimentos internos) e defendeu os direitos da população LGBTQIAPN.

Com as denúncias de abuso sexual praticado por padres, especialmente contra crianças, criou um tribunal especial para julgar os bispos que, por negligência ou arbitrariedade, não investigassem os abusos de crianças dentro da Igreja.

Sua postura mostrou o quanto é importante ter vozes destoantes para transformar realidades e que, quem comanda organizações coletivas, mesmo religiosas, pode fazer a sociedade avançar.

Em sua trajetória, Francisco nos ensinou que é possível liderar com empatia, ouvir com o coração e agir com coragem diante das injustiças. Deixa um legado de fé, diálogo e compromisso com um mundo mais justo e humano.

Nos solidarizamos com todos os que hoje sentem essa perda e seguimos firmes na missão de construir, juntos, uma sociedade mais fraterna, como ele sempre sonhou e lutou.

SAAEMG: Somos trabalhadores, somos educadores!

Do Saaemg

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