Segunda Marcha Educativa percorre 120 quilômetros, na Catalunha

A Marcha tentou denunciar diversos fatores que tem colaborado para a precarização da Educação como cortes de salários, aumento do número de alunos por turma, insegurança no emprego, contratação de professores provisórios, entre outros

Entre os dias 23 e 30 de agosto, a Catalunha (Espanha) recebeu a Segunda Marcha Educativa que percorreu cerca de 120 quilômetros pelo território visitando 15 cidades. Entre os participantes do ato estavam professores, alunos, padres, entre outros.

Diversas atividades foram realizadas nas cidades visitadas pela Marcha como palestras, debates, intervenções, ações de protesto e apresentações musicais. Os integrantes do ato chegaram a visitar uma das casas do ex-presidente Jordi Pujol, em uma aldeia em Maresme.

Segundo a psicóloga Rosa Cañadell, a marcha tem três objetivos principais: a denúncia, protesto e proposta para a Educação na região. Em artigo, ela aponta que “a Marcha tem funcionado muito bem com uma mistura de solidariedade, protesto, cansaço, alegria e celebração. A partir da ideia de que “a luta educa” os núcleos mais ativos têm encontrado novas maneiras de tornar visível o sofrimento da educação pública na região”.

A Marcha tentou denunciar diversos fatores que tem colaborado para a precarização da Educação como cortes de salários, aumento do número de alunos por turma, insegurança no emprego, problemas relacionados à contratação de professores provisórios, entre outros.

Cañadell explica que, acima de tudo, a Marcha buscou explicar a proposta Iniciativa Legislativa Popular (ILP) para um Novo Sistema de Educação da Catalunha. “Uma proposta que tem sido desenvolvida por iniciativa da “groga Assemblea” e já foi aceita para apresentação pelo Parlamento catalão. […] O ILP oferece um novo sistema de ensino na Catalunha para garantir o direito à educação gratuita até a faculdade”, aponta.

Do Brasil de Fato

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