Seminário Internacional aborda os desafios do movimento sindical frente à crise do capitalismo
Na manhã de ontem (4), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em conjunto com outras centrais sindicais, promoveu o Seminário Internacional “A crise do capitalismo e seus Impactos na Organização Sindical e no Trabalho”. O evento marcou o encerramento do Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial (FSM), que reuniu mais de 50 sindicalistas de 30 países.
O seminário proporcionou uma oportunidade única para líderes sindicais de diversas partes do mundo aprofundarem suas análises sobre os impactos do sistema capitalista globalmente. A troca de experiências e o debate intenso durante o evento visaram fortalecer os laços de unidade e solidariedade entre os movimentos sindicais, destacando a importância da luta e resistência contra a agressão imperialista e em defesa da autodeterminação dos povos e nações.
“Para nós do sindicalismo classista, é crucial poder interagir com nossos irmãos de todo o mundo. A troca de ideias e debates intensos durante esses dias servirá para fortalecer nossa causa e melhorar as condições de vida da classe trabalhadora”, afirmou Adilson Araújo, presidente da CTB.
Além das discussões sobre os desafios enfrentados pelo movimento sindical, o evento também dedicou um momento de solidariedade à Palestina. Uma sindicalista palestina expressou sua gratidão pelo apoio internacional e denunciou os constantes ataques e violações de direitos humanos enfrentados pelo povo palestino. “Vocês reforçam nossa força e acalmam nossa paciência na luta contra a ocupação israelense. O povo palestino continua a sofrer assassinatos e ataques diários, enquanto o mundo assiste em silêncio. Acreditamos que o povo livre do mundo não aceitará essa situação”, declarou Suzan Tayseer Salam, emocionada.
Ernesto, representante da Central de Trabajadores de Cuba (CTC), reafirmou o compromisso de Cuba com a luta dos trabalhadores, destacando a importância da solidariedade internacional na busca por justiça e igualdade. “Ratificamos que Cuba, seguirá tremulando a bandeira da luta dos trabalhadores”, disse.
O secretário geral da FSM, Pambis Kyritsis, agradeceu aos organizadores pelo excelente acolhimento e pela oportunidade de compartilhar experiências e preocupações entre os movimentos sindicais classistas. “Quero agradecer aos anfitriões pela recepção excelente em nosso Conselho Presidencial, assim como pela iniciativa em organizar o seminário de hoje. O que nos permitiu trocar experiências, esboçar opiniões e preocupações encontrados pelo movimento sindical classista”, enfatizou o secretário da FSM.
O Seminário Internacional não apenas proporcionou uma plataforma para análises profundas sobre os impactos do capitalismo, mas também fortaleceu os laços de solidariedade entre os sindicalistas.