Sinpro Campinas: Quinta-feira é dia de paralisação no Sesi/Senai

Os professores do Sesi e Senai de Campinas, Americana, Amparo, Araras, Limeira, Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste não vão trabalhar nesta quinta-feira, dia 22. O dia será de protesto e paralisação e será acompanhado de assembleia da categoria, às 14 horas, no Sinpro Campinas, para debater e votar a contraproposta da Fiesp, representante patronal do Sesi e Senai, relativa ao reajuste salarial para 2012.

A paralisação vai envolver outras cidades como São Paulo e Valinhos e tem como objetivo pressionar a Fiesp a negociar melhores salários e condições de trabalho para os professores e professoras. A decisão foi tomada durante a assembleia da Campanha Salarial ocorrida na última quinta-feira, dia 15, com a presença de mais de 200 professores.

Durante uma panfletagem na porta das unidades do Sesi nesta segunda-feira, dia 19, alunos e pais foram informados que quinta-feira ninguém deverá ir para a escola. A proposta é que os professores se dirijam logo pela manhã para o Sinpro para ajudar na mobilização.

Professor, professora, caso sofra qualquer tipo de advertência, ameaça ou pressão dos seus superiores para não aderir à paralisação comunique imediatamente ao Sinpro pelo telefone (19) 3256-5022 ou pelo e-mail sinprocampinas@sinprocampinas.org.br

Negociação

A proposta econômica da Fiesp de reajuste de 7% foi rejeitada por unanimidade. Os professores querem a média dos índices inflacionários, mais aumento real, totalizando um reajuste de 10%, como forma de valorização dos docentes, muito cobrados, sobrecarregados de trabalho extra-classe e constantemente pressionados por cumprir metas de qualidade, como ISO.

Insatisfação

O tom da assembleia foi de indignação para a proposta considerada muito abaixo dos 10% de reajuste pleiteados. Os professores relataram problemas como exigência cada vez maior do trabalho além da jornada, classes lotadas e cobrança excessiva dos superiores por resultados, comparando a educação a produtos comercializados e professores à máquinas que precisam aumentar a produtividade.

 O presidente do Sinpro Cláudio Jorge ressaltou a importância da mobilização dos professores, para garantir a paralisação total no dia 22.

 Fonte: Sinpro Campinas

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