Sinpro Goiás denuncia mais oito instituições de ensino ao Ministério do Trabalho

O enfrentamento à violação dos direitos dos professores é uma ação permanente do Sinpro Goiás. Nos primeiros dias março, o sindicato protocolou mais oito solicitações de mesas-redondas na Superintendência Regional do Trabalho, denunciando instituições de ensino de todos os níveis da educação.

O Educandário Alfa e o Colégio Premier, de Goiânia, foram denunciados ao Ministério do Trabalho por pagarem salários abaixo do piso salarial, estabelecido na convenção coletiva. O Colégio Guilherme Ramos, também de Goiânia, foi denunciado ainda pelo mesmo motivo e por não conceder bolsas de estudos aos filhos dos professores.

Contra os colégios Meta Junior e Caminho de Gênios, da capital, pesam denúncias de pagamento irregular de férias de atraso de salários mensais. O atraso de pagamento de salários é também motivo de denúncias contra o Colégio Simetria e contra o Colégio Interativa, ambos de Goiânia.

O Colégio Pitágoras Flamboyant, de Goiânia, conforme denúncias que chegam ao Sinpro Goiás, não concede intervalo para os professores, o que desrespeita a Consolidação das Leis do Trabalho.

A Universidade Salgado de Oliveira (Universo), de Goiânia, foi denunciada por não recolher as contribuições previdenciárias nem depositar o FTGTS.

Mesa-redonda com o Colégio Princípios

O Colégio Princípios, estabelecido no Setor Sudoeste, em Goiânia, é alvo de várias denúncias de irregularidades por parte de professores. Diante de elevado número reclamações, o Sinpro Goiás abriu interlocução com a direção da escola.

O primeiro contato foi na forma de uma visita à escola, no dia 4 de março, quando o presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, propôs aos diretores da instituição de ensino a realização de uma mesa-redonda, na sede do sindicato, para discutir o assunto e garantir que os direitos dos professores sejam plenamente respeitados.

Nessa reunião, realizada no dia 12 de março, os advogados do Sinpro Goiás fizeram aos representantes do Colégio Princípios uma exposição sobre as reclamações até então recebidas e ouviram os seus argumentos. Ao encerramento da mesa-redonda, os representantes da escola fizeram o compromisso de encaminhar ao Sinpro Goiás, no prazo de dez dias, documentos que, no seu entendimento, comprovam a legalidade dos contratos de trabalho.

A interpretação do Sinpro Goiás é de que as denúncias dos professores têm fundamentos e, como sempre, não admite violação de direitos trabalhistas dos professores.

Do Sinpro Goiás

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