Sinpro Macaé e Região: “Ato Live” reúne quase 400 pessoas e ganha destaque na imprensa

Ação aconteceu pela internet e por uma movimentação em frente a Prefeitura de Macaé

Promovido pelos Sindicatos dos Professores das escolas particulares e o das escolas públicas, Sinpro e Sepe, o “Ato Live” foi um sucesso de adesão. Quase 400 pessoas ficaram conectadas pelo YouTube por mais de duas horas enquanto representatividades das mais importantes instituições de ensino se pronunciavam contra o decreto do governador afastado do estado, Wilson Witzel, que autoriza o retorno das aulas presenciais em todo território Fluminense. A ação chamou a atenção da imprensa.

Como ato simbólico, o Sinpro e o Sepe reuniram um pequeno grupo em frente a Prefeitura de Macaé atendendo os protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde como o uso de máscaras e álcool em gel e distanciamento de dois metros entre os manifestantes. Além de estudantes, marcaram presença o diretor do Sinpro Macaé e Região, Gerson Dudus, e diretor do Sepe, professor Rafael Borges. Na live, a professora e Presidente do Sinpro, Guilhermina Rocha, fazia a mediação com a coordenadora do Sepe Professora Juliana Elianay.

Durante o “Ato Live” o Secretário Geral da União Geral dos Estudantes (UNE), Gabryel Henrici, falou sobre a importância de estar atento a ciência e valorizar a vida dos jovens e trabalhadores.

“Não se pode naturalizar o retorno das aulas. É fundamental acreditar na ciência que o Governo Federal atual ataca, que não apoia as nossas universidades que desenvolvem tecnologia e pesquisa em vacina. Se basear na ciência para enfrentar esta pandemia é necessário. Estamos do lado da defesa vida do trabalhador e da juventude ou dos empresários que querem tratar o eventual retorno com normalidade, de forma irrestrita? É importante levantar estas questões”, disse.

“A curva epidemiológica não está sob o controle. A decisão do retorno não pode estar restrita a prefeitos e governadores. Devem ser orientadas pelas autoridades científicas e sanitárias. A atividade escolar tem por natureza pequenas aglomerações nas salas de aula e reunião, biblioteca, pátios e quadras. Os fascistas querem deturpar a ideia de que a Escola é um espaço de socialização com troca de experiências e afetos. A representação do capital na educação tem jogado pesado. Essa deve ser uma preocupação da sociedade como um todo, pois aumenta o número de pessoas circulando no transporte público, por exemplo. A saúde coletiva deve ser obervada”, disse Waldeck Carneiro, deputado estadual pelo PT e presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Alerj.

Márcia de Souza, Conselheira do Conselho Municipal de Macaé (CMM), Segmento dos Responsáveis, questionou se o que vale mais a pena é a vida ou o dinheiro.

“A gente precisa ampliar estes debates que estão sendo feitos de forma fechada. Estão elaborando um protocolo de volta as aulas, mas não é o momento. As escolas não têm espaços físicos para receber alunos neste momento. Estão passando por cima de situações muito importantes. Seria o momento de arrumar as escolas deterioradas já que não tem aulas presenciais. Em 2020 é impossível. Este retorno é uma jogada política. Estão dando prioridades a questões financeiras. Alguns donos de escolas que não tem condições financeiras para cumprir o protocolo. Vale a pena? O que vale mais a vida ou o dinheiro?”, questionou.

IMPRENSA – A luta contra a irresponsabilidade de expor tantas vidas ao risco não é isolada. Entre os órgãos de imprensa que abraçaram a causa estão a TV Record, que mostrou ao vivo o movimento em frente à Prefeitura durante o programa Balanço Geral. O Ato também ganhou destaque no jornal O Dia, O Debate, Cidade 24 horas, Jornal Esporte e Saúde, Prensa de Babel, Macaé News, riodasostras.com, entre outros.

PARTICIPANTES – Também participaram do “Ato Live” representantes da ADUFF – Elizabeth Barbosa (Dirigente Sindical); FIOCRUZ – Katia Souza (Pesquisadora da CESTEH e Seresth); UEE-RJ – Raphael Pena (Secretário Geral); CME MACAÉ – Bruno Py (Presidente); Adufrj – Laís Buriti (Representante no Conselho da entidade); UFRJ – Ketleen da Cruz (Professora do Curso de Medicina e Pesquisadora da área de Saúde Coletiva. Membro do GT COVID19 da UFRJ Macaé); UBES – Ruan Vidal (Diretor de Relações Internacionais da Executiva da UBES); SINASEFE – Alexandre Elias; CÂMARA – Marcel Silvano (Vereador PT-RJ e Membro da Comissão de Educação); COMDEF RO – Prof. Isabel Melo; SEEB – Paulo Alves (Presidente); FENET Caio Sad (Coordenador Geral); Cabio Macaé – Thayná Alonso (Diretora do CA e Coordenadora de Mídia); OEXV (Direito UFF) – Rayane Mello (Coordenadora); Participou presencialmente, fez a fala na hora que apareceu o ato presencial, na live; AERJ – Duda Mello (Vice Norte-Fluminense); DCE UFRJ – Rafaela Corrêa (Diretora de Comunicação da Executiva).

Ato simbólico em frente à Prefeitura de Macaé

 

Jovens estudantes e da luta por moradia participam da manifestação simbólica

 

Jovens estudantes e da luta por moradia participam da manifestação simbólica
Faixa do Sinpro Macaé e Região e do SEPE Macaé em defesa da vida
Faixa do Sinpro Macaé e Região e do Sepe Macaé em defesa da vida
Do Sinpro Macaé e Região

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