Sinpro Minas: Sindicato repudia desrespeito aos direitos dos professores da Fama
O Sinpro Minas repudia a postura de constante desrespeito aos direitos trabalhistas dos professores da Faculdade de Administração de Mariana (Fama), por parte da direção da instituição de ensino.
Há anos, diversas irregularidades têm sido praticadas, como atrasos no pagamento de salários, ausência de depósito do FGTS e falta de acertos relativos a alterações na carga horária dos professores, conforme prevê a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. No momento, por exemplo, há professores com 6 meses de atraso salarial.
Vereador em Mariana, o diretor da Fama, José Jarbas Ramos Filho, chegou a se comprometer, em reunião no sindicato, a regularizar todas as pendências. No entanto, isso não ocorreu, o que motivou uma ação na Justiça, ajuizada pelo Sinpro Minas, para corrigir as irregularidades.
Em resposta ao descaso, professores da Faculdade registraram, em cartório, um manifesto, que foi endereçado ao diretor da instituição de ensino. Nele, os docentes exigem o pagamento dos salários e o cumprimento de seus direitos e denunciam as irregularidades trabalhistas e a precarização das condições de trabalho.
“No início do corrente semestre, a instituição não disponibilizava sequer pincel para utilização da lousa. Com efeito, a ausência ou insuficiência de recursos, que são importantes para o apoio no processo de ensino-aprendizagem, têm fragilizado a excelência e qualidade dos serviços que, por duas décadas, têm sido prestados a toda a região”, apontam os professores, no manifesto.
Frente a esse cenário, o Sinpro Minas reitera o seu repúdio à postura da direção da Faculdade e exige a imediata regularização das pendências trabalhistas. O sindicato também reafirma que não vai economizar esforços para defender os direitos da categoria e as adequadas condições de vida e trabalho dos professores e se coloca à disposição dos docentes da Fama para esclarecer eventuais dúvidas trabalhistas.