Sinpro-Rio: Sindicato lança cartilha e homenageia mestres

Muita emoção e constatação da luta diária de professoras e professores marcaram o lançamento da Cartilha “Educação tem Nome, CPF e Impressão Digital” e a Homenagem aos Mestres, no último 28 de novembro.

O Espaço Cultural Paulo Freire ficou repleto de emoção com o lançamento da Cartilha e a homenagem aos mestres Ana Lúcia Rodrigues da Silva, Fátima Gomes Ferreira, Adriana Bernardo de Paiva, Francisco Nascimento, Ronaldo Forti e Sérgio Gomes.

Infelizmente, mais uma tragédia em escola foi a notícia triste no início da cerimônia, quando foi instituído um minuto de silêncio em razão dos assassinatos, no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) do Maracanã, das professoras Allane de Souza Pedrotti Mattos, diretora da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Ensino (DIACE), e de Layse Costa Pinheiro, psicóloga do Cefet. O autor do crime, João Antônio Miranda Tello Gonçalves, era funcionário da instituição e tinha sido afastado por questões de saúde mental. Ele se suicidou em seguida.

LANÇAMENTO DA CARTILHA “EDUCAÇÃO TEM NOME, CPF E IMPRESSÃO DIGITAL”

Na cerimônia, aberta com a apresentação da diretora Maria Marta Cerqueira, o presidente do Sinpro-Rio, Elson Paiva, afirmou que a Campanha veio para destacar que “nossa educação não é feita por máquinas e sim por pessoas” e que ela foi realizada para além da categoria, para que a sociedade entenda a importância de professoras e professores. “Levamos o conhecimento desde a creche ao ensino superior. Nosso Sindicato está aqui para a resistência, para a luta. Educação é um ato de resistência”, finalizou o dirigente.

Guilherme “Guiga” Bonan, da produtora Cajuína Filmes, que idealizou e realizou a campanha junto com o sindicato, lembrou que a campanha durou oito meses, tendo alcançado mais de 10 milhões de pessoas.

A diretora Maria Marta Cerqueira e o diretor Antonio Rodrigues leram o manifesto presente na cartilha: A “Educação tem a Nossa Cara”, que finaliza da seguinte forma: “Este manifesto é um chamado à resistência: não haverá futuro digno sem professores e professoras respeitados, saudáveis e bem remunerados. Defender a docência é defender o povo, a democracia e a esperança. Que nossas vozes ecoem nas ruas, nas escolas e nas universidades – porque educar é também um ato de coragem e de luta”.

Fonte
Sinpro-Rio

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