Sinprosasco: Assembleia dia 24 de fevereiro irá definir a pauta de reivindicações
Dia 1º de março marca a data-base para os professores e professoras que lecionam nas instituições de ensino privadas no Estado de São Paulo. Nesse momento, ocorre a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, que assegura nossos direitos e tem força de lei. Por isso, começaremos o ano letivo de 2024 com intensidade, colocando toda força na campanha salarial nas redes e no chão de escola.
Na Educação Básica, como resultado da atuação sindical na campanha salarial de 2021, várias cláusulas foram mantidas até 2025, incluindo férias coletivas em julho, recesso sem atividade docente, estabilidade pré-aposentadoria, bolsas de estudo para professores e dependentes, independentemente da carga horária, e garantia semestral de salários. Contudo, outras cláusulas relacionadas a questões econômicas, como percentual de reajuste, aumento real, PLR ou abono, pagamento de adicionais por aumento de trabalho, e regulamentação de novas funções docentes, precisarão ser discutidas e negociadas conforme avaliação da categoria em assembleia.
Por isso, no próximo dia 24 de fevereiro, às 9h, será realizada na Sede do Sinprosasco, a Assembleia Geral Extraordinária dos professores e professoras que atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio, para definir a Pauta de Reivindicação que será apresentada nas negociações da Campanha Salarial 2024. A presenta de todos e todas é fundamental para a força da categoria nessas negociações!
O Sinprosasco reafirma a importância da Convenção Coletiva como patrimônio da categoria. Os direitos assegurados pela Convenção não surgem espontaneamente, tampouco são favores concedidos pelos patrões. Eles são resultado de lutas diárias por melhores condições de trabalho e são aprimoradas anualmente, refletindo os anseios da categoria. São respaldadas pelas mobilizações nas campanhas salariais e se traduzem em cláusulas que estabelecem novo patamar legal.
A Convenção Coletiva de Trabalho atuam como contraponto e barreira de proteção contra os ataques promovidos pelas escolas e mantenedoras, ou seja, é o escudo que protege os professores e professoras!