SinproSP: Ensino superior tem assembleia no dia 09/02
No ensino superior, a grande vitória obtida com a sentença do dissídio coletivo julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, fruto da mobilização da categoria, foi suspensa no final do ano passado por decisão do ministro Luis Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), em ação patrocinada pelo sindicato patronal, apoiado nas grandes organizações mercantis gananciosas e sem compromisso algum com a Educação, e que se nega a reconhecer o nosso direito de repor nos salários a defasagem inflacionária. Mas a liminar obtida no STF não anula a sentença normativa, apenas suspende temporariamente os seus efeitos. O SinproSP recorreu dessa decisão – e o recurso será apreciado nas próximas semanas pelo próprio ministro Fux, que pode reconsiderar a sua decisão. Confiamos no discernimento do ministro, que haverá de aceitar os nossos argumentos e restabelecer a totalidade da sentença do TRT/SP.
Evidentemente, não iremos esperar parados o julgamento. Mesmo enquanto se debate essa pendência no STF, já estamos mobilizando as professoras e professores e nos organizando para construir coletivamente as diferentes estratégias de atuação política da campanha de 2023, que apontam para três pilares fundamentais: reivindicar o reajuste salarial, garantir todas as cláusulas já negociadas e conquistadas durante muitos anos de construção em nossas campanhas salariais e avançar na consolidação de direitos que deem conta de demandas relacionadas a novas relações de trabalho. Para conversar sobre todas essas questões, teremos assembleia no Ensino Superior no dia 09 de fevereiro, quinta-feira, às 16h. Já deixe a data anotada na sua agenda e comece a espalhar a notícia para as e os colegas. O Sindicato intensificará essa divulgação nos próximos dias. E a assembleia será remota, para também garantir ampla participação. As inscrições podem ser feitas aqui: https://www.sinprosp.
É assim, com muita disposição de luta e mobilização coletiva, que entramos em 2023 – e o SinproSP caminhará mais uma vez junto com a categoria, sempre em defesa desse nosso patrimônio importantíssimo: nossa Convenção Coletiva de Trabalho.
