CONTEE participa de Congresso Mundial de Professores na Venezuela

Dirigentes da CONTEE e de entidades filiadas participaram, entre os dias 19 a 20 de setembro, do Congresso Mundial de Professores, promovido pela FISE (Federação Internacional de Sindicatos da Educação), FSM (Federação Sindical Mundial) e SINAFUM (União Nacional Força Unitária magistral da Venezuela), realizado em Caracas, na Venezuela. Estiveram presentes da atividade: o diretor da CONTEE e presidente da FITEE, Edson de Paula Lima; o diretor da CONTEE e presidente do Sinpro Campinas, Claudio Jorge; o diretor do Sinpro Campinas, Paulo Nobre; a diretora da Fepesp, Conceição Aparecida Fornasari; e as diretoras do Sinpro-Minas, Márcia Machado e Celina Arêas.

O Congresso contou com a participação de representantes de todos os continentes, em 32 países, entre eles: Uganda, Zimbabwe, Camboja Índia, Israel, Grécia, Itália, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e a Venezuela com representação de muitos municípios – para tratar de temas centrais para a coordenação internacional no setor da educação.

Durante os debates, as delegações discutiram os problemas que atingem a educação no mundo para, a partir dai construírem um plano de ação sindical para combaterem os problemas apresentados e elegerem o Comitê Administrativo e a comissão financeira da FISE.

As delegações puderam apresentaram as questões dos seus países, além de contribuir com propostas para o plano de ação e para o documento aprovado que foi denominado de Declaração de Caracas a qual, logo que seja revisada será publicada.

A Declaração de Caracas reafirma a luta contra o sistema opressor que é o capitalismo, analisando as graves consequências que as medidas adotadas pelos países que tem como modelo esse sistema nefasto e sanguinário trazem para os povos do mundo, apontando que a saída estará na construção do socialismo. E se compromete com a luta por uma educação pública, de qualidade socialmente referenciada, laica e gratuita para todos e todas.
Fise

Desde que os trabalhadores começaram a se organizar no Século XIX, consideraram a organização internacional como peça chave para, o sindicalismo. A famosa frase de Marx e Engels, “trabalhadores do mundo, unam-vos” (1848) e a criação da Associação Internacional de Trabalhadores em 1864, são provas do sentimento internacionalista e da importância que a solidariedade internacional desde que o trabalho começou a se organizar.

A Federação Sindical Mundial (FSM), fundada em 1945, no bojo da derrota do nazi-fascismo e do avanço das lutas revolucionárias, sofreu duro golpe com a dissolução do bloco soviético no final dos anos 80. Hoje, a FSM se apresenta como polo aglutinador dos que se contrapõem às concepções conciliadoras e burocráticas, reafirmando o seu caráter classista. Portanto, o sindicalismo classista do mundo todo, precisa reagrupar suas forças empreendendo iniciativas para restabelecer o protagonismo internacional e fortalecendo a FSM.

A Federação Internacional de Sindicatos da Educação – FISE, é parte da FSM, foi fundada em julho de 1946, em uma conferencia em Paris, com a tarefa de unir os sindicatos e as organizações dos profissionais de todas as categorias e níveis da educação no mundo. Esta é uma grande tarefa que requer a unidade dos trabalhadores em educação dos cinco continentes. O Congresso Mundial de Educação veio num momento delicado para a economia mundial. A reestruturação de um setor tão importante para o desenvolvimento de uma nação é fundamental para o enfrentamento da luta de forma mais unificada e organizada.

Fonte: Portal da CTB, com informações da CONTEE

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