CTB reafirma apoio à isenção de Imposto de Renda para os mais pobres e cobra justiça tributária com taxação dos mais ricos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu anunciar nesta terça-feira (18) um projeto de lei que ampliará a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. A proposta, que deve vir acompanhada de medidas para garantir a compensação fiscal por meio da taxação dos mais ricos, representa um passo importante para a correção de distorções históricas do sistema tributário brasileiro.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) sempre defendeu a necessidade de aliviar a carga tributária dos mais pobres e classe média, que são os que mais pagam impostos proporcionalmente à renda, enquanto os super-ricos seguem amplamente isentos de tributos sobre lucros e dividendos.

“A luta pela correção da tabela do Imposto de Renda, pela redução da jornada de trabalho e contra os juros abusivos só terá sucesso se conseguirmos galvanizar o apoio popular. Precisamos de unidade para reverter esse quadro de precarização e construir um futuro mais justo para todos”, afirmou Adilson Araújo, presidente da CTB.

O dirigente também destacou que a ampliação da isenção do IR está diretamente ligada à necessidade de um sistema tributário mais progressivo e que taxe os bilionários e grandes fortunas. Segundo ele, a defasagem da tabela do Imposto de Renda, acumulada ao longo dos anos, penaliza especialmente os trabalhadores assalariados, que acabam arcando com o grosso da arrecadação tributária enquanto os mais ricos ficam de fora.

Adilson Araújo ainda convocou a classe trabalhadora a se mobilizar em torno de uma campanha salarial unificada, destacando que, além da luta por melhores salários, é preciso enfrentar o desafio do arcabouço fiscal que impõe limites aos investimentos públicos essenciais.

A CTB reafirma, assim, sua histórica defesa por um sistema tributário mais justo, no qual os mais pobres sejam protegidos e os ricos contribuam de forma proporcional às suas rendas, como ocorre nas economias mais desenvolvidas do mundo.

Da CTB

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