Sinpro-Sorocaba comemora 25 anos de fundação

O Sindicato representa 53 cidades, com uma base que agrega mais de cinco mil professores/as

cristianoleonmartinsO Sindicato dos/as Professores/as de Sorocaba e Região (Sinpro) comemorou, no dia 16 de setembro, 25 anos de fundação. A entidade representa mais de cinco mil professores/as de instituições de ensino privadas, além do Sesi e Senai, nos 53 municípios que constituem a sua base desde a expansão, em 2008.

O Sinpro foi homenageado por diversas entidades de classe e também pelos mandatos do vereador de Sorocaba Izídio de Brito Corrêa (PT), que aprovou votos de congratulações na Câmara Municipal e do deputado federal Gustavo Petta (PCdoB), que usou a tribuna para lembrar seus 25 anos de luta.

Para o presidente do sindicato, prof. Cristiano Leon Martins, a entidade hoje tem o reconhecimento da categoria por sua atuação centrada na luta pela manutenção e ampliação dos direitos dos/as professores/as. “O Sinpro é o responsável, por sua ação constante e direta nas negociações coletivas com os donos de instituições de ensino, pela expansão sistemática dos direitos e garantias que cercam a nossa atividade profissional”, avalia.

O professor também destaca as lutas contemporâneas do sindicato. “Ao lado da Fepesp e da Contee, que são, respectivamente, a federação e confederação da qual fazemos parte, o Sinpro tem se engajado nas bandeiras atuais da categoria, que necessitam de constante intervenção e discussão”, explica. “Exemplos dessas demandas são as constantes fusões entre instituições de ensino – que não só pegam a sociedade de surpresa, como deixam o/a professor/a numa situação de muita insegurança – e a chamada ‘hora tecnológica’, que vem aumentando a carga de trabalho docente”, aponta ele.

Segundo o presidente, a denominada “hora tecnológica” é o tempo empregado pelo/a professor/a, fora de sala de aula, para atender novas demandas que foram criadas com o uso das tecnologias e que são exigidas pelas instituições de ensino, como incorporar notas e controle de presença no sistema, disponibilizar material didático via internet, corrigir provas e exercícios digitais, responder a e-mails dos/as alunos/as etc.

“Tudo isso gera um excesso de trabalho que o professor/a não tinha, por exemplo, há 25 anos, quando o Sinpro foi fundado. Estamos discutindo com os representantes patronais para que esta hora tecnológica não apenas seja remunerada, mas reconhecida e regulamentada”, explica.

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Manutenção e ampliação dos direitos

Entre as ações promovidas pelo Sindicato, o presidente do Sinpro destaca o trabalho de negociar, a cada um ou dois anos, as cláusulas das Convenções e Acordos Coletivos da categoria. “Nesses 25 anos, participamos de todas as campanhas salariais, seja na Educação Básica, Ensino Superior ou Sesi e Senai, cientes de que este é o momento de não apenas assegurar um reajuste salarial justo, mas de renovar as cláusulas que garantem os direitos da categoria, além de lutar pela inclusão de novas, conforme a demanda”.

Entre os direitos que são assegurados aos/às professores/as nas Convenções estão a bolsa de estudo integral para dependentes, vale-alimentação, vale-refeição, cesta básica, definição de férias e recesso, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) etc. “Hoje contamos com mais de dois mil sindicalizados/as e sempre ressaltamos que um sindicato forte depende da união de seus/suas associados/as, pois isso dá peso às negociações e nos fortalece para avançar nas conquistas”, analisa.

Como resultado da Campanha Salarial de 2014, os/as professores/as tiverem o reajuste salarial de 6,37% na Educação Básica e Ensino Superior e 7% no Sesi e Senai. “Um dos grandes avanços conquistados na negociação deste ano foi a PLR para o Ensino Superior, que será paga pela primeira vez até 15 de outubro”, destaca o prof. Cristiano.

Por Glauciane Castro – Assessoria de Imprensa do Sinpro-Sorocaba
Fotos: Andressa Marques

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