Presidente Hugo Chávez: Presente!

20126121855318734_20[1]Ao anunciar ontem (5) a morte de Hugo Chávez Frías, que lutava contra um câncer, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ressaltou, emocionado, que o legado deixado pelo presidente “não morrerá nunca”. Criador do bolivarianismo – ideologia patriótica, antineoliberal e anti-imperialista, baseada em princípios “revolucionários, sociais, humanistas e igualitários”, segundo a própria definição de Chávez –, o boliviano foi um dos presidentes mais influentes do século XX na América Latina. Seu governo retirou centenas de milhares de cidadãos da miséria, dando a eles dignidade com o acesso à educação, saúde, moradia, emprego.

Com Chávez teve início o processo de integração continental, projeto internacionalista que se intensificou entre os latino-americanos com a eleição, em 2002, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil e, em 2003, de Néstor Kirchner, na Argentina. À ingerência estadunidense nos assuntos internos dos países da região se contrapôs uma integração para além das fronteiras econômicas, que resultou, no ano passado, na entrada plena da Venezuela no Mercosul.

Como a Contee destacou entre as resoluções do último Conatee, “há governos que estão implementando políticas de desenvolvimento centradas no fortalecimento do papel do Estado, na valorização dos mercados internos e na integração regional, combinadas a política de ampliação da qualidade de vida e da democracia”. “O caráter progressista de alguns governos latino-americanos deve ser avaliado pela sua capacidade de promover a soberania nacional, a democracia, a elevação da renda do trabalho e geração de empregos, a ruptura com as políticas ditadas pelos centros de poder e instituições a seu serviço (FMI, Banco Mundial, Organização Mundial do Comércio – OMC) em seu conjunto, e de se posicionar criticamente à ordem mundial que levou à mais recente crise do sistema capitalista no mundo.”

Nesse sentido, é preciso destacar que, entre as conquistas da Venezuela chavista, estão o fortalecimento da luta pela soberania; a redução da pobreza, da desigualdade, da desnutrição infantil e do desemprego; o aumento da escolaridade; a maior igualdade de gênero; mais acesso aos serviços de saúde; a democratização dos meios de comunicação e o fortalecimento da integração latino-americana. Essa experiência adquirida pela Venezuela e pela América Latina continuará. Neste momento, a Contee reafirma sua resolução de “apoio às políticas de integração da América Latina e Caribe que visem à soberania e à emancipação dos povos”.

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Da redação, com informações do Portal Vermelho

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