Sinepe insiste em acabar com a assistência do Sinpro/RS nas rescisões dos professores

A quarta rodada de negociações entre o Sinpro/RS e o sindicato patronal (Sinepe/RS), com vistas à renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs), realizada nesta terça, 3, teve como assunto central a intenção do Sinepe/RS de acabar com a assistência do Sinpro/RS nas rescisões contratuais dos professores. Os representantes do Sinpro/RS insistiram na manutenção da obrigatoriedade desta assistência aos professores. “Geralmente é um momento muito delicado para os professores, além de que a legislação é complexa e há muita rotatividade no ensino privado”, argumenta o professor Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.

ACOMPANHAMENTO – No ano passado, foram realizadas 6.308 rescisões contratuais de professores nas sedes do Sinpro/RS em Porto Alegre e no interior do Estado. Nos três primeiros meses de 2018, já foram realizadas 1.887 homologações. A atuação do Sinpro/RS, na circunstância do rompimento contratual, é na defesa dos direitos dos professores.

A negociação coletiva terá continuidade na próxima semana com a realização de uma reunião do Sinepe/RS com as direções de escolas e das instituições de educação superior para avaliação e definição da continuidade das negociações.

REAJUSTE SALARIAL

Na reunião desta terça-feira foi discutido também o reajuste. Os representantes dos professores justificaram a reivindicação de 5% tendo como referência a média do reajuste das mensalidades que, na educação superior, foi de 5,3%; e na educação básica, de 6,6%.  O Sinepe orientou as instituições de ensino a praticarem uma antecipação de 1,81% no salário de março, o que corresponde ao INPC do período.

Do Sinpro/RS

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