Sinpro Londrina denuncia insatisfação na Unopar e Colégio Smile
Representantes da Unopar estiveram no Sinpro hoje à tarde para esclarecer a seguinte pauta: a) Adequação do número de alunos por tutor eletrônico;B) Aplicação das NR´s ao layout das salas de aulas da Unopar; C) Providências quanto a denúncias de redução de carga horária e salários.
Quanto a este último tema, o Sinpro manifestou a enorme insatisfação dos professores com a supressão de disciplinas e consequente redução salarial dos docentes, especialmente agravada neste último semestre. O Sindicato cobrou da Unopar uma solução nos moldes já negociados em outubro de 2012. Naquela ocasião, foi retomada a carga horária praticada em julho de 2012.
A Unopar se comprometeu a apresentar uma proposta de solução do problema até 2 de setembro.
Na mesma ocasião, ficou acertado que o departamento de segurança de trabalho da Unopar irá se reunir com o Sinpro para discutir as mudanças necessárias para o cumprimento das NR´s.
Finalmente, a Unopar apresentou relatório do número de alunos por tutor eletrônico e afirmou que as distorções denunciadas pelo Sinpro foram sanadas. Além disso, ainda segundo a instituição, foram abertas 56 vagas para novos tutores eletrônicos com o objetivo de melhorar os dados apresentados.
Se você, professor(a) da Unopar, ainda nota irregularidades quanto a este tema, entre em contato para que o Sinpro cobre a instituição.
Sinpro denuncia Colégio Smile a órgãos fiscalizadores do trabalho
O Sinpro enviou ofício com denúncias contra o Colégio Smile ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Delegacia do Trabalho. No ofício o sindicato aponta diversas irregularidades que o colégio está praticando contra seus professores. Dentre os problemas, está a prática de banco de horas, forçando os professores a trabalhar mais que seis horas diárias sem receber horas-extras, além de convocação aos domingos e feriados, tudo vedado pela Convenção Coletiva de Trabalho. (Leia fac-símile do ofício nesta reportagem).
Eduardo Nagao, presidente do Sinpro, disse que foi realizada uma reunião com a escola há algumas semanas para tentar resolver a questão. Para o encontro, no entanto, o colégio enviou representantes que não sabiam responder às questões em pauta. “A escola demonstrou descaso em relação ao Sindicato. Por isso, enviamos estas denúncias ao MPT e à Delegacia do Trabalho para que os órgãos exijam uma mudança de postura deles”, explica Nagao.