Sinpro Pernambuco denuncia prisão arbitrária de professora; Contee ressalta luta contra a criminalização dos movimentos sociais
Uma das bandeiras dos movimentos sociais, que se reúnem amanhã (19) em São Paulo, tem sido a não criminalização das mobilizações e seus manifestantes. Dentro dessa pauta e a aproveitando a proximidade do encontro, a Contee, que repudia a violência e é defensora veemente do livre direito à manifestação, vem dar visibilidade a uma denúncia feita ontem (17) pelo Sinpro Pernambuco, segundo a qual a professora universitária Carmela Alencar, diretora da entidade, foi levada a força por soldados da polícia militar, para a delegacia de Santo Amaro e presa mediante de força física enquanto participava do protesto pacífico “Enfermagem na rua”, no Recife.
“Os policiais pararam a manifestação, eles exigiam que os protestantes acabassem com o ato, como me neguei, pois conheço os meus direitos e tenho o direito de protestar, fui levada presa. No caminho até a delegacia fui ofendida. Os agentes me chamavam ‘vagabunda e desocupada’, afirmou a professora, segundo matéria veiculada no site do Sinpro Pernambuco.
O sindicato repudiou “a ação arbitrária de integrantes da Policia Militar, que de forma totalmente ilegal manteve presa diretora do Sinpro e Professora Universitária, Carmela Alencar”. Além disso, o Sinpro Pernambuco ressaltou, em seu site, que todo o trabalhador deve ser respeitado e informou que entrará com uma ação na Secretaria de Defesa Social, exigindo a punição dos policiais e do oficial responsável pela ação. “A nossa diretora estava ali como representante o Sinpro, pois apoiamos a luta dos profissionais de enfermagem. Vamos tomar as medidas cabíveis para que haja punição dos culpados pelas agressões”, afirmou o coordenador-geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, na nota da entidade.
Da redação, com informações do Sinpro Pernambuco