Sinpro Campinas: Professores do Isca convocam assembleia geral e entram em estado de greve

Os professores do Isca Faculdades, mantida pela Alie (Associação Limeirense de Educação) decidiram em reunião nesta quarta-feira, dia 1º de fevereiro, convocar uma assembleia geral para discutir a possibilidade de paralisar todo o corpo docente da Instituição. A proposta de greve foi o último recurso encontrado pelos docentes para por fim a uma série de irregularidades como atraso no pagamento de salários, atraso de parte do 13º salário de 2011, mais de um ano de falta de recolhimento do FGTS dos professores, atraso no pagamento do abono de 1/3 das férias de 2011, entre outros descumprimentos de direitos trabalhistas.

A assembleia para confirmar os procedimentos legais do movimento, está sendo convocada para a próxima quarta-feira, dia 8, às 19h30, no Sindicato dos Metalúrgicos, na Rua Tiradentes, 807. “Nesta assembleia serão decididos os próximos passos rumo a uma paralisação por parte dos professores, caso os Mantenedores do Isca Faculdades não cumpram o que prevê a Convenção Coletiva de Trabalho do Ensino Superior e a CLT. Isso pode significar que as aulas não serão iniciadas no próximo dia 13 de fevereiro, visto que, os professores não entrarão em sala sem receber devidamente seus salários e, inclusive, os demais vencimentos em atraso”, afirma o diretor do Sinpro Campinas, professor Antonio Luiz de Carvalho e Silva.

Histórico de irregularidades

Mesmo os salários atuais, segundo relatos dos professores presentes à reunião desta quarta-feira, dia 1º, continuam em atraso. A reunião teve como objetivo avaliar o total descumprimento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pelos Diretores da Alie (Associação Limeirense de Educação) , mantenedora do Isca Faculdades junto ao Ministério Público do Trabalho 15ª região no ano passado. Em audiência no MPT no dia 14 de outubro do ano passado, e que contou com a participação do presidente do Sinpro Campinas, professor Cláudio Jorge, e do diretor da Subsede do Sinpro, em Limeira, professor Antonio Luiz de Carvalho e Silva, a Instituição havia se comprometido a zerar até o dia 30 de dezembro de 2011, todas as irregularidades denunciadas pelos professores.

A Alie vinha pagando os salários dos professores parcelados e com atraso, inclusive o salário de dezembro do ano passado, além do abono de 1/3 das férias de julho e admitiu não estar fazendo os depósitos mensais do FGTS. Os professores reclamavam também de não terem recebido a última parcela do reajuste salarial de 2011, que foi fracionado.

Fonte: Sinpro Campinas

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